Pós-graduação
Pesquisadores do PPGBioSaúde são contemplados com bolsas do CNPq
Dois dos três contemplados aumentaram o grau de excelência em suas áreas
No último dia 13 de janeiro, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o resultado da sua seleção de pesquisadores contemplados com a Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ). A lista trouxe agradáveis notícias para docentes do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde (PPGBioSaúde) da Ulbra. Três professores do programa renovaram seus benefícios e dois deles ainda aumentaram seus níveis de avaliação.
Os professores Juliana da Silva, Maria Lucia Rossetti e Rafael Dihl seguirão com a bolsa fornecida pelo órgão nos próximos 3 anos, período da vigência do benefício. As categorias atribuídas pela comissão avaliadora vão, progressivamente, de PQ-2 a PQ-1A. Nesta seleção, as docentes Juliana da Silva e Maria Lucia Rossetti aumentaram de nível, atingindo os graus 1B e 1C, respectivamente. O professor Rafael Dihl manteve sua bolsa PQ-2.
Mais do que um importante auxílio aos pesquisadores, a Bolsa de Produtividade em Pesquisa é um reconhecimento da comunidade acadêmica, que entende que os níveis conferem relevância ao trabalho desenvolvido pelos docentes em suas áreas de estudo. Para atingir o nível 1A, por exemplo, um pesquisador necessita ter relevância em sua área de atuação e contar com reconhecimento internacional.
Além disso, a Comissão de Assessoramento (CA), que avalia os pesquisadores, possui critérios rigorosos para concessão das bolsas. Entre os itens observados, estão as publicações de artigos, capítulos de livros e apresentação de trabalhos em congressos. Para poder participar do processo, o docente também necessita estar vinculado a um programa de pós-graduação, seja ele de mestrado ou doutorado.
Conheça o currículo dos contemplados
Juliana da Silva é graduada em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1989), possui mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e pós-doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). É professora adjunta da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Atua como orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde (PPGBioSaúde) e no Mestrado Profissional em Genética e Toxicologia Aplicada (PPGGTA-MP). Na mesma instituição, coordena o Laboratório de Genética Toxicológica. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Mutagênese Ambiental e Monitoramento, atuando principalmente nos seguintes temas: Biomonitoramento da Genotoxicidade Ambiental, Mutagênese de Produtos Naturais e Sintéticos e Risco Ocupacional.
Maria Lucia Rossetti é graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980), possui mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990) e doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997), com doutorado sanduíche no National Institute of Public Health and the Environment, em Bilthoven, na Holanda. Fez pós-doutorado na Università degli Studi di Firenze, em Florença, na Itália, em 2008. Foi bolsista na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos (2011). Desde então, tem utilizado abordagens de biologia molecular para o desenvolvimento de trabalhos visando ao estudo, ao diagnóstico e ao tratamento de doenças infecciosas, principalmente a tuberculose. Atualmente, é professora-adjunta da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), professora colaboradora do programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular da UFRGS e professora associada do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica da UFRJ. É coordenadora da área diagnóstica da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose. Atua como editora associada da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (MIOC).
Rafael Dihl é graduado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), possui especialização em Diagnóstico Genético e Molecular pela Universidade Luterana do Brasil (2003) e doutorado em Ciências (Genética e Biologia Molecular) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é professor-adjunto da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Atua como professor e orientador permanente no Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde (PPGBioSaúde). É coordenador dos Laboratórios de Toxicidade Genética (Toxigen) e Análise Tóxico-genética Celular da Ulbra. É membro associado da Sociedade Brasileira de Genética (SBG) e Sociedade Brasileira de Mutagênese, Carcinogênese e Teratogênese Ambiental (SBMCTA). É revisor de periódicos científicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Mutagênese e Recombinogênese, atuando principalmente nos seguintes temas: Genotoxicidade Química e Ambiental, Cultivo de Células Animais, Teste de Mutação e Recombinação em Células Somáticas de Drosophila melanogaster (SMART), Teste de Micronúcleos com Bloqueio da Citocinese (CBMN) e Teste Cometa.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS
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