Entre 7 e 9 de janeiro
Curso de extensão da Ulbra trata sobre a química do biodiesel
Ação abordou importância da utilização de combustíveis não fósseis
Entre os dias 7 e 9 de janeiro, o Centro de Pesquisa em Produto e Desenvolvimento (CEPPED) da Ulbra recebeu o curso de extensão Introdução à Química do Biodiesel. Promovido pelo curso de Licenciatura em Química e pelo CEPPED, o projeto foi ministrado pelo docente Luiz Mazzini.
De acordo com o professor, participaram estudantes de graduação e pós-graduação em Química e Engenharias Química, Mecânica e de Bioprocessos. "Além de estudantes da Ulbra, acadêmicos da Unisinos, Uniritter, UFRGS e IFRS estiveram presentes, além de profissionais da indústria", destacou.
Durante as aulas foram apresentados, segundo Mazzini, os processos produtivos, as novas tecnologias, combustíveis alternativos e as técnicas de análise química. Além disso, ainda estendeu-se até os aspectos econômicos e ambientais que envolvem o biodiesel. "O curso contou com aulas teóricas e demonstrações práticas, e os participantes tiveram a oportunidade de observar a reação em escala piloto e alguns dos instrumentos usados na análise do biodiesel", afirmou o professor.
Entenda um pouco mais sobre biodiesel
Combustível renovável obtido através de óleos e gorduras, o biodiesel surgiu como uma alternativa ao uso de diesel fóssil, que por sua vez é um dos responsáveis pela liberação de dióxido de enxofre na atmosfera, principal causador das chuvas ácidas. Segundo Mazzini, a aderência ao biodiesel aos combustível fósseis, no Brasil, tornou-se obrigatória desde 2008. "A parcela adicionada foi gradativamente crescendo até os atuais 11%, e sua participação tende a aumentar", explicou. Hoje, o país é o segundo maior produtor mundial de biodiesel, sendo o Rio Grande do Sul responsável por cerca de 30% da produção nacional.
São inúmeras as vantagens englobadas na utilização do biodiesel, sendo elas a não eliminação de compostos de enxofre, além do monóxido de carbono e demais poluentes. Além disso, tem propriedades como a maior capacidade de lubrificação, evitando desgastes no motor, e uma menor inflamabilidade, que o torna mais seguro que o diesel.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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