24 horas de atividades
Alunos da Computação compartilham experiências em 1º Social Hack Ulbra
Acadêmicos trabalharam em busca de praticidade a atos solidários
Os cursos de Computação, em parceria com a empresa de softwares CWI, concluíram o 1º Social Hack Ulbra, no último sábado, 23, no restaurante Espaço VIP, localizado no prédio 11 do campus Canoas. O evento teve duração de 24 horas e estimulou os acadêmicos a desenvolverem um aplicativo que resolvesse problemas da vida em sociedade.
A iniciativa proposta foi criar um método pelo qual as pessoas possam doar, de forma prática, itens, como alimentos, roupas, móveis, entre outros. "Compartilhar é uma palavra que define bem o evento", fala o líder técnico da CWI, Pablo Oliveira. Para ele, este tipo de experiência serve para compartilhar conhecimento, experiência e momentos entre os colaboradores e acadêmicos.
Durante o período de atividades, os grupos se reuniram para apresentar ideias e estudar formas de criar sua solução em software. Tudo isso contou com a assistência técnica de mentores da CWI. "É importante os alunos terem essa experiência de conexão com o dia a dia de um empresa. Para muitos, é o primeiro contato de uma vida profissional", disse o coordenador dos cursos de Computação, Carlos Zeve.
Toda a equipe deveria ter um ou dois alunos dos semestres iniciais dos cursos de Computação, para inseri-los e dar a oportunidade de vivenciar os desafios do mercado de trabalho. Os dois times vencedores receberam medalhas e certificados da organização do evento.
A experiência vivida em 24h intensas
Ao final de um dia inteiro, que iniciou às 20h da sexta-feira e se estendeu até o mesmo horário no sábado, os alunos tiveram a oportunidade de relatar as experiências que compartilharam no 1º Social Hack Ulbra. Membro da equipe vencedora do desafio, o acadêmico Stefano Kaefer considerou o evento um sucesso e o esforço válido. "Acho que todo mundo aprendeu muito com o pessoal que estava por lá, e com os próprios colegas. Valeu a pena o esforço, ainda mais conseguindo convencer a banca que o nosso projeto era o que mais tinha chances de realmente funcionar na vida real", disse o aluno do 3º semestre de Ciências da Computação.
Para Matheus Fonfonka, da equipe que obteve a segunda colocação, a experiência foi única, não importando quem venceu. "Foram muitas horas de trabalho duro, onde foram realizados muitos exercícios e dinâmicas que geraram projetos incríveis. Nunca tinha visto tantas pessoas focadas, não em uma competição, mas em um bem comum", destacou o jovem que está no 4º semestre do mesmo curso de Stefano.
Os projetos vencedores da 1ª edição do Social Hack Ulbra
Com o site Colab, cinco acadêmicos dos cursos de Ciências da Computação e de Sistemas de Informação trouxeram a oportunidade de instituições se cadastrarem na plataforma e descreverem suas necessidades de materiais. "Podiam ser escolas precisando de produtos de informática, asilos precisando de material de limpeza ou ONGs que iriam redistribuir conforme o objetivo dela", exemplificou Stefano.
Expostos no site, as doações podiam partir de pessoas físicas e jurídicas. A plataforma se manteria por meio de marketing de empresas parceiras, sem taxas nas doações. Os beneficiados ainda poderiam avaliar as doações com notas, postando sobre o uso dessas doações e provando que tiveram o destino certo. "Dessa forma, podemos engajar outras pessoa ou empresas a doarem", concluiu o estudante.
Na segunda colocação, o site Be Social trouxe como proposta que consistia em criar uma aplicação capaz de unir pessoas dispostas a ajudar entidades sociais, tanto com doações quanto o seu tempo em trabalhos voluntários. "Nós identificamos que a falta de acesso, a falta de confiabilidade em instituições e o esforço necessário por parte do doador são alguns dos principais empecilhos para o compartilhamento desta solidariedade", observou Fonfonka.De acordo com o acadêmico, o grupo buscou "facilitar ao máximo a interação do doador, podendo ele ser um voluntário para diversas atividades, como dar aulas de música, ou fazer o frete voluntário para aqueles que querem doar, mas não têm como levar os itens".
A equipe de desenvolvimento também aplicou algumas funcionalidades como um "feed" para as instituições beneficiadas publicarem suas atividades, aumentando a credibilidade. Além disso, foi criada uma área para que as pessoas possam cadastrar as pessoas necessitadas e, assim, as instituições possam fazer o acolhimento dos mesmos. Diferentemente da plataforma Colab, o Be Social não trabalha em contato direto com o receptor final, para evitar fraudes.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS
Juliana Corrêa
Estudante de Jornalismo da Ulbra Canoas
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