Design de Moda
Fashion Day traz coleções inspiradas nas diversidades do Universo
Tema foi escolhido para debater todos as visões de inclusão
Em sua 12ª edição, na noite desta quinta-feira, 21, o desfile do Fashion Day trouxe coleções de nove formandas do curso Superior de Tecnologia em Design de Moda ao saguão do prédio 16, da Ulbratech. Neste semestre, o tema proposto para inspiração dos projetos foi Qual é o seu universo?
Marcaram presença como avaliadores alguns profissionais da área, como os designers Pedro Stefanelo, Caroline Clezar e Julhaura Silva. Para completar a banca de avaliação, a professora Letícia Schiell voltou à Instituição para prestigiar o evento que por muito tempo esteve sob sua responsabilidade.
Carla Allegretti, docente que assumiu o lugar de Letícia na organização do evento, explicou a escolha da temática desta edição. "Queríamos um tema inclusivo. Nossa escolha contempla todas as criações, de todos os públicos. Todos somos diferentes, mas fazemos parte do mesmo universo", destacou a professora.
Ao falar da importância do evento na conclusão do curso, a organizadora considerou essencial o evento para demonstração do aprendizado adquirido no período que estiveram na Universidade. "É o momento delas mostrarem toda sua criatividade e amor pela profissão. O Fashion Day foi criado para isso, e a cada edição as coleções se apresentam com mais qualidade e conteúdo. Isso é sinal de que estamos no caminho certo", concluiu.
Os resultados e o conceito das coleções vencedoras
Ao final do desfile, três coleções foram premiadas. Em primeiro lugar, as criações da formanda Simone Arantes, intitulada Ao Cair das Máscaras, que foi toda produzida em alfaiataria. De acordo com a estudante, "a vontade de ajudar outras pessoas com modelagens e cortes, para que conseguissem entender o que viam através do espelho", fez com que ela escolhesse a profissão. A inspiração para o projeto surgiu de uma viagem à Veneza, na Itália, onde conhecer o costume milenar das máscaras e o que elas representavam para a população local. "Fiz uma analogia com o meu trabalho. Hoje em dia, nós podemos ser quem quisermos, sem precisar de máscaras", explicou.
Na segunda colocação, o destaque foi para o trabalho Eu Vou, Por Que Não? A criação da aluna Sabrina Gonçalves trouxe o estilo da geração dos anos 1970, fazendo uma homenagem à música Alegre Alegria, de Caetano Veloso. "Eu trouxe vários estilos para minha coleção, representando e mostrando que a nossa música e a nossa moda ainda se expressam, ainda se comunicam com as pessoas", contou Sabrina. O reconhecimento no Fashion Day, segundo ela, foi um sinal de que tudo deu certo e que o seu dever foi cumprido.
No terceiro lugar, o projeto da formanda Jessica Felles deu um show de inclusão, ao incluir crianças com Síndrome de Down no seu processo criativo. A coleção Acquaneon foi projetada a partir de oficinas de diferentes temas que foram realizadas na Associação de Familiares e Amigos do Down (AFAD 21), de Novo Hamburgo, visando da motricidade fina de pessoas com a síndrome.
O objetivo do trabalho de moda inclusiva, de acordo com Jessica, foi manifestar a empatia que o Design de Moda deve ter ao criar um produto para com todo o tipo de dificuldade física ou mental. "Podemos usar o vestuário como ferramenta para melhorar alguma dificuldade que essas pessoas têm, independentemente de qual seja ela", comentou.
Juliana Corrêa
Estudante de Jornalismo da Ulbra Canoas
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