Recepção
Calouros de Medicina recebem jaleco em cerimônia
Os 59 ingressantes participaram da tradicional iniciativa do curso
Vestimenta símbolo da área da saúde, a entrega do jaleco branco marca o ingresso dos aprovados no curso de Medicina da Ulbra. Tradicionalmente, é na Cerimônia do Jaleco, realizada pela coordenação da graduação, que os calouros recebem, ao lado dos seus familiares, a veste que os acompanhará durante toda a formação. E na manhã desta segunda-feira, 28, não foi diferente, quando, no auditório 220 do prédio 1, 59 estudantes que optaram trilhar o caminho dos cuidados à vida participaram do evento. Entre os novos estudantes, estava Katherine Yang de Castro, de 24 anos, que alcançou a concorrida vaga após quatro anos de muito estudo.
Ela conta que, aos 16 anos, teve o primeiro contato com a área e, desde então, sonhava em ser médica. "Na minha antiga escola tínhamos uma semana para escolher trabalhar no que quiséssemos. Passei esse tempo com residentes em um hospital na Alemanha. Fiz alguns procedimentos com eles e decidi que era isso que queria fazer", relata. Mesmo tentando outras duas graduações antes disso, o sonho foi persistente e a fez superar o medo de falhar no concorrido vestibular. O bombeiro e pai da jovem, Marcelo Bidone de Castro, conta que não tinha dúvidas sobre o caminho da filha. "Com a influência, um pouco de casa e dos cursos pré-hospitalares que a incentivamos a fazer, acreditei que, gradualmente, ela tenderia a esse caminho", conta.
José e Eleida Fardin comentam que a paixão do filho Eduardo Fardin pela área surgiu ainda no ensino médio e que ele, apesar de vir com a mente bem aberta, demonstra interesse pela área da Medicina Intensiva. "A princípio, me interesso pela especialização em Medicina de Emergência ou Intensiva, mais pela energia do meio", comenta Eduardo. Assim como Katherine, ele também é o primeiro da família a querer ingressar na profissão.
Apoio da família e curso reconhecido
É nesse contexto que o coordenador do curso de Medicina, Marcelo Guerra, destaca a importância e a dimensão familiar na formação dos acadêmicos. "A carreira médica demanda capacidade de resiliência, tanto dos nossos jovens quanto dos pais. É importante também marcarmos um encontro com os pais para que possamos trocar ideias e tirar dúvidas sobre essa caminhada", ressalta. O médico também comentou do conceito do curso, que foi avaliado pelo Ministério da Educação este ano e possui o melhor processo educacional do Estado Rio Grande do Sul.
Na sequência, o diretor do campus Canoas, Leonardo Haerter dos Santos, ressaltou sobre da inversão no processo de aprendizagem e da importância do novo modelo pedagógico, iniciado em 2016 pela Universidade. "Interessa saber o que o aluno aprende e não apenas o que o professor ensina. O acadêmico se torna protagonista durante o ensino e não um ser passivo. Durante os três anos de implementação da Reestruturação Pedagógica, o papel do docente se transformou, e passou a ser de mediador e facilitador. Ele precisa fazer com que o aluno desenvolva esse senso crítico do saber e saiba filtrar o que é relevante", pontua.
Thierre Cósta
Estagiário de Jornalismo da Ulbra Canoas
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