Gente da Ulbra
Professora traça novos caminhos junto à preservação arquitetônica
Arquiteta Débora Magalhães da Costa assume direção da Epahc
Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo desde 2013, Débora Magalhães da Costa traz em seu currículo uma ampla trajetória em cargos administrativos nos institutos de preservação do patrimônio histórico, e, no mês de outubro, assume novamente a responsabilidade para com a memória porto-alegrense.
Outra vez diretora da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre (EPAHC), Débora ressaltou a importância dessa representação e reconhecimento pelo trabalho de gestão já realizado por ela junto à Epahc, de 2007 a 2016.
Além de estar envolta no meio patrimonial, a profissional ainda faz parte da grade de docentes da Universidade Luterana do Brasil. Professora das disciplinas de Técnicas Retrospectivas e Prática de Projeto lV, a docente destacou a relevante relação dos conteúdos de aula e seu trabalho fora da Instituição. "Essas disciplinas são voltadas para a preservação e gestão de restauros do patrimônio e propõe um projeto de intervenção num bem de preservação, então eu consigo trazer muitos conhecimentos de fora para aplicar com os meus alunos, o que é muito gratificante", destacou.
Desafios de atuação no Patrimônio Arquitetônico
Responsável pelo desenvolvimento de projetos e obras de restauração em prédios tombados e públicos municipais, a EPAHC é, segundo Débora, um espaço de trabalho em que se pode realizar projetos baseados no resguardo da memória material de Porto Alegre. "Mas, lidando com o interesse público, as coisas podem mudar um pouco de figura", apontou ela.
Destacou ainda o desgaste advindo dos embates com outras instituições que são avessas aos projetos de preservação e manutenção dos prédios tombados. "Ao mesmo tempo que é um trabalho gratificante e lindo, temos que lidar com vários outros assuntos como as instituições que querem construir novas coisas sem preservar as já existentes. E é em cima disso que devemos trabalhar para, além de botar em prática a preservação, auxiliar na construção de um novo pensamento na população", completou.
Trajetória na preservação
Atuante em cargos importantes de direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e, atualmente, Epahc, a docente contou que seu grande interesse pela arquitetura alinhada aos propósitos de conservação memorial e predial foi construída, em grande parte, no final de sua graduação.
"A minha trajetória em relação à preservação vem de dois anos antes de me formar. Iniciei em um escritório de arquitetura, trabalhando com essa questão e com profissionais envolvidos na causa. Fiquei lá por aproximadamente dez anos, e nesse tempo, despertei uma parte de mim que ansiava por cuidar dos nossos prédios e desenvolver projetos que tivessem força para cumprir esse meu propósito", contou.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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