Para competir ou se divertir
Atletas têm dia de tênis de mesa nos Jogos Luteranos
Equipes mesclaram jogadores experientes e iniciantes nas partidas
A tarde desta quinta-feira, 26, teve de tudo um pouco na disputa do tênis de mesa dos 25º Jogos Internacionais Luteranos, no Complexo Esportivo da Ulbra. As equipes participantes diversificaram os atletas destinados para a competição. No ginásio foi possível encontrar alunos que cresceram tendo contato com o esporte e também aqueles que vieram apenas para se divertir.
A jovem Lucila Marchand, do colégio San Pablo, do Uruguai, foi uma das atletas que não tinham grande conhecimento na modalidade. Ainda assim, a uruguaia não fez feio em sua participação, mostrando que leva jeito para a coisa. "Participei de quase todos os esportes até agora, então decidi arriscar neste também. Como não sou experiente, estou mais pela diversão", confessou.
Já o atleta Kornowski Gonzalo demonstrou mais ambição na disputa. Representando as cores do Instituto Concórdia Oberá Misiones, da Argentina, o aluno revelou que ele e seus colegas de equipe atuam há pelo menos dois anos juntos. "Treinamos e viemos preparados para brigar pelo primeiro lugar", disse confiante. E o otimismo também foi externado pela técnica Karina Krieger, que destacou a importância da integração com outras escolas e no bom relacionamento, mas disse que os atletas levam muito a sério o jogo. "É uma preparação que os torna melhores como jogadores e, ao mesmo tempo, forma cidadãos íntegros", explicou.
O técnico do colégio Concórdia, Roberto Schrank, também ressaltou que o incentivo é contínuo para que os alunos participem de todos os tipos de esportes. "Eles quiseram colocar uma mesa na escola e nós apoiamos essa iniciativa. Para nós, professores, é muito gratificante aproximá-los do esporte. A gente percebe que eles acabam se tornando mais participativos nas aulas e ajudam os colegas", contou o professor de Educação Física.
Competidores brasileiros estavam no páreo
Mesmo com a concorrência forte das escolas argentinas e uruguaias, os atletas brasileiros estavam confiantes no desempenho, antes das partidas. Seja pelo convívio com familiares habituados com o esporte ou por treinarem em casa, o pensamento era disputar em pé de igualdade com os adversários. "Já tenho algum contato com o tênis de mesa desde os meus 11 anos, pois tenho primos que jogam com frequência e querem seguir carreira", disse Thiago Heimann, de 16 anos, estudante do colégio Concórdia.
Os irmãos Pedro e André Ratund, de 18 e 16 anos, representaram o colégio Cristo Redentor na modalidade. Habituados a praticar em casa, onde possuem mesa de tênis, eles aproveitaram os últimos dias para reforçar o treinamento. "No início, nosso pai fez uma mesa de pingue-pongue e nos mostrou como se jogava. Nós começamos a gostar do esporte e agora jogamos com certa frequência, então esperamos ganhar alguma medalha hoje", disse Pedro, que contou com a torcida de seu pai e do irmão mais velho.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS
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