Disputas já são tradicionais nos Jogos Luteranos Foto: Thierre Cósta/Ulbra

Muita técnica, sagacidade e concentração permearam a sala 104 do prédio 60, no Complexo Esportivo da Ulbra, onde enxadristas se enfrentaram na manhã desta quarta-feira, 25, no segundo dia de competições dos Jogos Internacionais Luteranos. As disputas ocorreram nas categorias Infantil, Mirim e Juvenil. "Aqui é um ambiente mais tranquilo. Geralmente, os enxadristas em potencial são aqueles alunos com a fama de mais quietinhos e que não fazem tanta bagunça", comenta o pastor do Colégio Ulbra Cristo Redentor, Walter Junior.

O participante do Colégio Ulbra São Pedro, de Cachoeira do Sul, Luíz Henrique Eugenio, comenta de sua trajetória na modalidade e que até mesmo as derrotas fazem parte da caminhada. "Participo desde 2017 e, no primeiro ano, não tive um desempenho muito bom. Já no ano passado fiquei em primeiro na categoria Infantil. Acho um esporte muito interessante e um passatempo legal", destaca o aluno do sétimo ano do Ensino Fundamental, que garantiu o segundo lugar na categoria Mirim Masculino deste ano.

Com muito foco e esportividade, as alunas do segundo ano do Ensino Médio, Amanda Barroso Dutra, do Colégio Ulbra São João, e Julieta Martina Moniec, do Instituto Concórdia Oberá, da Argentina, se consagraram primeira e segunda colocadas na categoria Infantil Feminino, respectivamente. Ambas tiveram suas influências em casa, com o pai, que dava o incentivo ao esporte desde cedo.

"O meu professor de educação física sempre incentivou a gente durante as aulas. Além das aulas tradicionais, também jogávamos xadrez. Meu pai também é apaixonado pelo meio e, volta e meia, jogamos em casa", comenta Amanda, que também conquistou o terceiro lugar na categoria Mirim Feminino no ano passado. "Jogo desde pequena com meu pai e também pratico com o professor de matemática no recreio", pontua Julieta, que também subiu ao pódio na edição anterior, como campeã da categoria Mirim Feminino.  

Thierre Cósta
Estagiário de Jornalismo da Ulbra Canoas