PPGEdu
Acessibilidade na Ulbra: professora surda avalia projeto de mestrado
A tese foi desenvolvida pela aluna ouvinte Fabiane Taboada Dias
A mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu) da Ulbra, Fabiane Taboada Dias, deu ênfase às ações de acessibilidade desenvolvidas pela Universidade com a tese Identidades Surdas - trajetórias de alfabetização não tão pessoais assim, defendida no início da tarde desta quarta-feira, 5 de junho, na sala 223 do prédio 14. Para complementar as ideias apresentadas por Fabiane, a banca de avaliação foi composta pela professora doutora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Carolina Haessel. Carolina é surda, por isso a apresentação contou com interpretação dos profissionais do Programa Permanente de Acessibilidade (PPA) da Ulbra.
A acadêmica, formada em Libras e em Pedagogia na área da educação especial, contou um pouco sobre sua história com a acessibilidade, indicando que o interesse pela área surgiu através de uma vivência pessoal. "A ideia do projeto surgiu com a percepção da dificuldade de alfabetização que o surdo encontra analisando principalmente a minha prima, que tem essa condição. Isso se dava, sobretudo, pela falta de aceitação que as pessoas tinham na época, acarretando no despreparo das escolas que não tinham nem intérpretes para compreender esses alunos", disse a mestranda. A tese foi orientada pela professora Darlise Mello e ainda contou na banca com as avaliadoras Iara Bonin e Rejane Ramos Klein.
A professora convidada destacou a importância de projetos voltados à acessibilidade. "Principalmente pela questão da comunidade surda, é importante para podermos demonstrar a nossa perspectiva de vida além das questões de subjetividade de cada indivíduo em relação a sua identidade", apontou Carolina.
A Universidade Luterana do Brasil se destaca no quesito acessibilidade, principalmente por apresentar programas de inclusão aos alunos que possuem qualquer tipo de condição que necessite de um trabalho diferenciado. O surgimento do PPA, em 2003, e a atuação constante dos intérpretes de Libras em salas de aula vêm para confirmar o desempenho da Universidade em promover o amplo acesso dos alunos ao ensino.
Com relação a isso, Carolina apontou o papel desenvolvido pela Ulbra no que tange à acessibilidade. "A Ulbra promove ações importantíssimas em relação a ser surdo, principalmente relacionado à disponibilidade constante de intérpretes em salas de aula e nos demais espaços, o que facilita a inclusão dessas pessoas no meio acadêmico", finalizou a professora.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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