Ação comunitária
Pastoral promove momento de reflexão com instituição Casa da Graça
Foram doados alimentos arrecadados pelos alunos de Engenharia Civil
A pastoral do campus Canoas realizou nesta sexta-feira, 12, um momento de reflexão com a Casa da Graça, uma clínica de tratamento e reabilitação para dependentes químicos. Na ocasião, os residentes da instituição vieram até a Universidade para participar da palestra Como lidar com as emoções e receber as doações arrecadas no evento do curso de Engenharia Civil, o seminário Ibracon na Estrada Gaúcha.
A parceria entre a Pastoral e a Casa da Graça acontece desde 2018. "Todas as sextas-feiras nós promovemos um momento de espiritualidade e, aos poucos, estamos inserindo novas iniciativas", contou o capelão do campus Canoas, Mário Rafael Fukue. Os cursos de Psicologia e Pedagogia também participam das ações. Uma vez por mês, os residentes da clínica se deslocam até a Universidade. Os demais encontros acontecem na sede da instituição, no bairro Marechal Rondon.
Segundo o pastor, essas atividades podem trazer bons resultados na reabilitação dos dependentes químicos, principalmente nas questões de autoconhecimento e gestão das emoções. "Como pastoral, nós acreditamos que a luta contra o vício não pode ser encarada sozinha. É preciso ter o apoio da comunidade e a atuação do poder de Deus", declarou. A capelania utiliza o programa Celebrando a recuperação, que é baseado nos doze passos dos Narcóticos Anônimos.
A comunidade terapêutica Casa da Graça também se baseia na filosofia dos doze passos. Além disso, trabalha com a abordagem psicológica e terapia cognitiva comportamental. Na clínica, trabalham psicólogos, nutricionistas, psiquiatras, enfermeiras, professores de educação física e monitores. Os residentes da instituição recebem o tratamento para a reabilitação de todos os profissionais. A casa dispõe de uma clínica feminina e uma masculina. Apesar de ser uma clínica privada, existem muitas vagas sociais que são mantidas através de doações.
De acordo com a psicóloga e responsável pela instituição, Márcia de Souza, as iniciativas desenvolvidas ajudam nas questões de treinamento de habilidades sociais e na sensação de pertencimento em uma sociedade. "Dentro de comunidades como essa, existem muitos exercícios para fazer com que eles olhem para os outros. Além disso, eles precisam aprender a ser os donos das suas vidas sem precisar das drogas", comentou.
Karoline Milbradt
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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