Clínica de Fisioterapia
Clínica de Fisioterapia comemora Dia Nacional do Parkinsoniano
Equipe realizou confraternização com pacientes do projeto
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a Doença de Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram da doença. Em 4 de abril é comemorado o Dia Nacional do Parkinsoniano e o grupo de Parkinson da Clínica-escola de Fisioterapia da Ulbra Canoas resolveu comemorar a data com uma confraternização com os pacientes e familiares. Na ocasião, todos puderam tirar suas dúvidas em relação à doença.
O projeto iniciou em 2006 e atualmente atende cerca de 20 pacientes. Os atendimentos são realizados por acadêmicos que estão terminando a graduação e por alunos que participam do projeto de extensão Reabilitação Neurofuncional. Os encontros acontecem duas vezes por semana e são supervisionados pela professora Simone Poletto.
Nas reuniões, são desenvolvidas diversas atividades com os pacientes. De acordo com a docente, são proporcionados atendimentos fisioterapêuticos em grupo, além de práticas de exercícios com ênfase no equilíbrio, mobilidade funcional, coordenação motora e flexibilidade. "Também realizamos atividades educativas com foco nos principais sintomas da doença e como eles podem ser amenizados", explica Simone.
Para a professora, a participação dos familiares é fundamental nos tratamentos dos pacientes. "Nós precisamos que a família sempre esteja engajada e, por isso, sempre são convidados para as atividades. Isso contribui para a qualidade de vida dos parkinsonianos", conta. Os encontros possuem um resultado positivo, já que com as atividades propostas eles começam a conviver com pessoas em situação semelhante. "Aqui eles dividem suas experiências e angústias uns com os outros, o que acaba contribuindo na reabilitação", avalia.
Projeto contribui na melhora de vida dos pacientes
Paulo Renato Arduin participa do grupo há pelo menos 11 anos. Ele conta que com as atividades conseguiu uma estabilidade na doença. "Nós parkinsonianos não podemos parar, precisamos estar sempre na ativa. Além daqui, faço hidroginástica duas vezes por semana e fisioterapia diariamente. Isso me ajuda muito no dia a dia", declara.
Já o esposo de Lacy Veiga, Celestino Veiga, acredita que o projeto ajuda os pacientes a enfrentar a doença e apresenta maneiras de amenizar os sintomas, tanto com a fisioterapia quanto com as orientações passadas. "As atividades desenvolvidas são importantes na aprendizagem deles sobre a doença, já que eles precisam adquirir novos hábitos diários para a melhora de vida", expõe.
A Clínica-Escola de Fisioterapia funciona no Centro Multiprofissional da Universidade (Av. Farroupilha, 8.001, prédio 22, Bairro São José, Canoas). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3477-9198.
Karoline Milbradt
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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