Reconhecimento
Ulbra tem projeto apresentado no XIX Salão de Extensão da UFRGS
Trabalho tem a participação de alunos dos cursos presenciais e EAD
O projeto Na Paz: estratégias para a promoção da igualdade racial e de gênero nas escolas, desenvolvido e coordenado por Caroline Fernanda Santos da Silva, docente da Universidade Luterana do Brasil, teve um de seus trabalhos aprovado para apresentação na seção de ações afirmativas do XIX Salão de Extensão da UFRGS.
A autora conta com a participação voluntária de 18 alunos, divididos entre o curso de Serviço Social da modalidade de educação a distância (EAD) e graduação presencial em Psicologia, para a aplicação do tema de forma interdisciplinar em diversas categorias de ensino em escolas públicas da cidade de Canoas no Rio Grande de Sul e institutos educacionais de diversas regiões do Brasil.
"Nosso trabalho tem por objetivo apresentar o papel das diferentes profissões dentro desta temática", ressaltou a docente sobre o projeto de extensão apresentado no evento realizado na capital do estado.
Verlaine Marins Ajala e Flávia Oliveira Vieira, alunas do curso de Serviço Social EAD, e Miriam Paz Pacheco, acadêmica da graduação presencial em Psicologia, também autoras do projeto, foram as integrantes do grupo interdisciplinar, responsáveis por apresentar o trabalho que vem sendo realizado no município da região metropolitana.
A programação do XIX Salão de Extensão da UFRGS foi realizada de 15 a 19 de outubro, através da mostra de trabalhos, atividades culturais, oficinas, tertúlias e encontros de extensão e de movimentos sociais, além do II Seminário Rondon UFRGS, Planetário Móvel Digital, Minicurso Extensão Crítica e Encontro Unapi.
A Extensão Universitária
O projeto de extensão universitária desenvolvido por Caroline e seus alunos voluntários na Ulbra Canoas apresenta reflexões desenvolvidas a partir da realização das atividades propostas pelo curso de Serviço Social, cujas atividades têm o objetivo geral de promover a discussão sobre a igualdade racial e de gênero entre os jovens estudantes da rede pública, estimulando o exercício da não violência para resolução dos conflitos e a atuação dos jovens como multiplicadores destas informações em suas comunidades e famílias.
Para realização da ação extensionista, desenvolve-se uma metodologia de trabalho que envolve a aplicação de um jogo de tabuleiro e a discussão dos jovens a partir de cartas disparadoras, que remetem a situações de seu cotidiano, dentro e fora da escola. A perspectiva crítica da ação se apresenta com o uso da dialética para condução dos debates, onde os diferentes pontos de vista são privilegiados, em um processo que deixa emanar as contradições presentes na defesa dos diferentes de posicionamentos dos jovens.
Andréia Pires
Jornalista - MTb.: 17.976
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