Conscientização e prevenção
Serviço Social promove Roda de Conversa sobre Outubro Rosa
Atividade reuniu assistentes sociais e Liga Feminina de Combate ao Câncer
Nesta quinta-feira, 25, o curso de Serviço Social realizou uma roda de conversa entre alunos da graduação e profissionais da área. O tema abordado foi o Câncer de Mama, assunto recorrente durante o mês de outubro, época que se intensificam as ações de conscientização e prevenção da doença. As convidadas trouxeram relatos das experiências vividas no dia a dia de trabalho e dicas para quem pretende se dedicar a essa área da assistência social.
Primeiras a falar no encontro, representantes da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Canoas contaram sobre o trabalho realizado no anexo do Hospital Nossa Senhora das Graças, onde funciona o serviço de oncologia da instituição. Os principais serviços oferecidos às pacientes são o Banco de Perucas, Banco de Alimentos, Apoio Psicológico e Jurídico, Assistência Social, Grupo de Apoio à Família e Pigmentação de Sobrancelhas. O atendimento é realizado às segundas-feiras, das 9h30min às 11h30min e das 14h às 17h.
Questionada sobre a qualidade do serviço prestado e sobre as políticas públicas aplicadas na prevenção e no tratamento das pacientes, Rúbia Gewehr, coordenadora de projetos da Liga, respondeu que "a acessibilidade aos exames e às consultas, para aí chegarem ao oncologista e só então começarem o tratamento efetivamente, melhorou muito. Era pior, mas ainda há muito o que melhorar", ressaltando que, apesar da evolução, ainda há muitas mulheres desassistidas e que precisam de atenção da saúde pública.
Ainda com os problemas que o combate ao câncer de mama enfrenta, a coordenadora destacou que a Liga busca amenizar esse sofrimento das pacientes que não possuem condições financeiras ou informação suficiente para terem um bom atendimento. "Os casos que vêm até nós ou quando ficamos sabendo que a paciente não tem os recursos, a gente encaminha e leva na assistente social, para que seja viabilizado o quanto antes o tratamento", finalizou.
Assistentes sociais se desdobram para encurtar distâncias
Um grande problema para as pacientes que buscam tratamento é a distância de suas moradias até os locais de atendimento. Mulheres que vivem em bairros mais longínquos enfrentam a dificuldade de receber os cuidados adequados para uma doença tão agressiva como o câncer. Bárbara Amaral, assistente social do Femama, relatou o desafio que é encurtar as distâncias e garantir acessibilidade ao tratamento. "Nós fazemos a ponte entre essas mulheres e os hospitais e institutos que garantem o atendimento. Muitas delas não têm condições financeiras de saírem do extremo sul de Porto Alegre. Cruzar a cidade, principalmente para pessoas de menor poder aquisitivo, é muito complicado", lamentou.
Geanine Franco, assistente social do Caps Recanto dos Girassóis, destacou a importância da prevenção e apontou a melhor saída para evitar essas dificuldades impostas pelo tratamento. "Precisamos construir redes e projetos que possam auxiliar na busca de alternativas e estratégias para o enfrentamento da doença, antever e ter mais formas de prevenção", ressaltou a profissional.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS
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