Assuntos comunitários
Estética proporciona dia de beleza para as venezuelanas
Grupo de sete imigrantes ganhou sessão de cabelo e maquiagem na Ulbra
Sete venezuelanas que estão residindo em Canoas tiveram uma manhã especial na Ulbra nesta quinta-feira. A convite da disciplina de Visagismo e Maquiagem II do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética e do bacharel em Estética, o grupo ganhou uma sessão de cabelo e maquiagem no Laboratório de Estética da Universidade. O atendimento foi realizado por cerca de 20 acadêmicas, com a supervisão da professora Jéssica Marques.
Com um sorriso no rosto e feliz com o resultado do trabalho, a venezuelana Keila Brito, de 45 anos, contou que foi a primeira vez que ganhou uma maquiagem e teve à sua disposição tanta gente a atendendo. "Nunca tinha passado por isso, estou muito agradecida", afirmou. A conterrânea Romaira Lopes, de 54 anos, contou que já havia arrumado o cabelo em outras oportunidades, mas foi a primeira vez que ganhou uma maquiagem.
A manhã atípica, de acordo com ela, serviu para amenizar a preocupação que vem enfrentando com a falta de emprego. "Sempre fui muito independente e sustentei a família", justificou. As acadêmicas Luana Recalcati e Paola Veiga, do bacharel em Estética, contaram que, antes de iniciar o atendimento em Romaira, procuraram conhecer um pouco sobre a sua personalidade. "Isso nos ajudou a pensar no trabalho que faríamos. Ela comentou que não gostava de nada carregado, por isso apostamos em algo mais natural", contaram.
Cursos apostam em formação mais humana
De acordo com a professora Jéssica Marques, ações como essa colaboram para desenvolver profissionais mais humanos e conscientes. "As alunas se sentem gratificadas ao perceberem que o trabalho que realizam é significante para muitas pessoas que nunca tiveram a oportunidade de passar por isso", comentou.
De acordo com ela, os cursos da área na Universidade têm um olhar voltado para as questões sociais. "Disciplinas como Estética e Sociedade, Projeto de Estética e Bem-estar, entre outras, abordam esse foco. O trabalho ganha um outro sentido", conclui. As acadêmicas que se envolveram no atendimento concordaram.
Emocionada, a estudante Thainá Kaercher, do 7º semestre, disse que a experiência foi única. "Proporcionar um momento para essas mulheres que estão longe de casa e passando por tantas dificuldades foi gratificante. Vemos o quanto a Estética pode fazer a diferença na autoestima das pessoas", completou. A venezuelana Sônia Yegres, 45 anos, concorda. "Me sinto maravilhosa, bonita, fiquei muito feliz com a receptividade", concluiu.
Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219
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