Extensão
Seminário sobre esporte e inclusão marca aniversário do CEAMA
Centro de Estudos da Atividade Motora Adaptada celebra 21 anos
![](https://www.ulbra.br/upload/cfd4e0c51fc92ec4ec608a2962fb9593.jpg)
Ao som de um hip hop, seis jovens do grupo de dança Down Up, que integram o Centro de Estudos da Atividade Motora Adaptada (CEAMA) da Ulbra, apresentaram uma coreografia na noite desta quarta-feira, 6, na abertura do II Seminário do CEAMA. O encontro celebrou os 21 anos da iniciativa, que surgiu com o intuito de oferecer espaços de lazer esportivo, recreativo e dança para pessoas com deficiência.
A iniciativa também visa colaborar para a formação de acadêmicos dos cursos de Educação Física e Dança na área de Educação Física Adaptada. Para marcar essas mais de duas décadas de trabalho, esta edição do seminário debateu o tema Esporte e Inclusão: desafios e possibilidades. Os convidados para conversar sobre o tema foram o treinador da seleção da Associação Gaúcha de Futebol para Cegos (AGAFUC), Rafael Astrada e o atleta da RS Paradesporto, Reinaldo Charão.
A coordenadora do CEAMA, professora Rosilene Moraes Diehl, lembra que quando o Centro foi fundado a inclusão não era um assunto conversado na faculdade. "Hoje as universidades têm essa preocupação, mas só falar em sala de aula não é suficiente. A ideia é que os acadêmicos tenham essa prática e que as pessoas com deficiência pratiquem esporte e tenham uma vida ativa", pontuou. Hoje, 10 acadêmicos estão envolvidos com a iniciativa, mas os estudantes se renovam a cada semestre para o atendimento de mais de 70 jovens com deficiência intelectual, física e visual que participam de atividades de dança, futsal e circuito funcional de ginástica.
Quando tinha 12 anos de idade, Juliana dos Santos ingressou no CEAMA. Hoje, aos 33 anos, a veterana do grupo não perde os encontros que ocorrem as terças e quintas-feiras. De acordo com a mãe da jovem, Glória Amaral dos Santos, as atividades são prioridade na vida de Juliana. "Ela não abre mão. Adora o convívio com os amigos e se apresentar", contou. Para a mãe, desde que começou a frequentar as atividades do Centro a menina, que tem síndrome de down, se tornou mais espontânea e melhorou a coordenação motora. "O projeto deixa eles muito livres e espontâneos, para que exerçam a criatividade", elogiou a mãe. A filha concorda. "Hoje vou arrasar no palco", sorri Juliana.
Para conhecer mais sobre o CEAMA, clique aqui.
Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219
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