Maio Amarelo
Campus Canoas recebeu atividades do Maio Amarelo
Servidor do Detran palestrou na Universidade
Com o propósito de chamar a atenção da comunidade acadêmica a respeito dos altos índices de feridos e mortos no trânsito do Brasil e do mundo, foram realizadas ações da campanha Maio Amarelo nesta segunda-feira, 14 de maio, na Ulbra Canoas. A atividade foi organizada pela Direção Geral da Unidade, em parceria com Detran-RS, Coordenação de Extensão, cursos de Direito e Medicina, Liga do Trauma e Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Instituição.
As ações já começaram no turno da manhã com os integrantes da Liga do Trauma distribuindo panfletos com informações e sugestões para um trânsito mais seguro. "Utilizar o cinto de segurança, proteger o pedestre e respeitar as crianças estão entre as informações contidas no material distribuído", esclareceu o presidente da Liga, aluno de Medicina João Antônio Menezes Ribeiro. De acordo com o acadêmico, foram confeccionados mais de 800 panfletos e 26 integrantes do grupo participaram da iniciativa. No início da noite foi realizada a atividade Balada Segura do Detran-RS, que ainda contou com a participação de integrantes da Liga.
O órgão promoveu ações educativas como a demonstração de teste do etilômetro (bafômetro) e fez a distribuição de material educativo que explica como funcionam os atos infracionais. "Procuramos esclarecer quais são as implicações administrativas de uma infração, bem como desmistificar a ideia de que beber um pouco não perigoso, porque é sim. Álcool não combina com trânsito", explicou a agente de trânsito administrativo, Carla de Souza. Após a explicação teórica, a agente aplicou o teste do bafômetro no estudante de Engenharia Mecânica Weslen Lopes. "Nunca fiz esse teste, mas as informações que obtive foram valiosas e muito esclarecedoras", disse Lopes.
Noite também teve bate-papo
A programação do Maio Amarelo também contou com uma palestra. Na abertura desta atividade, a coordenadora da graduação em Direito, Alessandra Mizuta de Brito, representando o diretor Erivaldo Diniz de Brito, destacou o caráter interdisciplinar da atividade, argumentando que a temática relacionada à violência no trânsito não possui apenas relevância acadêmica por tratar-se de um problema que assola toda a sociedade. A professora comentou que o encontro contava com a presença de estudantes das disciplinas de Direito Administrativo e Responsabilidade Civil do curso de Direito por elas terem mais relações com as consequências advindas de acidentes de trânsito.
E a docente deixou um recado para os alunos: "Que vocês não sejam meros expectadores dessa palestra, mas que vocês possam ser multiplicadores das informações que venham a receber nesta noite", enfatizou. Já o presidente da Liga do Trauma, o acadêmico João Antônio Menezes Ribeiro, disse que o grupo acadêmico possui diversos trabalhos em prol da prevenção da vida e primeiros socorros. "O trauma é umas das maiores causas de morte no mundo e a única maneira de evitar isso é a educação e a prevenção. Por isso estamos atuando no Maio Amarelo", esclareceu Ribeiro.
A palestra que encerrou as atividades foi conduzida pelo chefe substituto da Divisão de Educação para o Trânsito do Detran-RS e professor de Administração da Ulbra Guaíba, João Antônio Jardim Silveira. Apresentando um caráter reflexivo, o convidado destaca que o trânsito tornou-se um problema de saúde pública devido à grande animosidade que existe. "O Maio Amarelo está promovendo a ideia de que a rua é um espaço compartilhado. Entretanto, a animosidade existente faz com que vivamos uma verdadeira guerra nas ruas e estradas", assegurou. Ao apresentar dados estatísticos sobre a violência no trânsito em nível de estadual e nacional, Silveira relembrou que, mais do que números, os acidentes ceifam vidas em todas as faixas etárias e esferas da sociedade. "Essas tragédias que podem acometer qualquer um de nós deixam traumas que carregamos para sempre. Hoje, o trânsito mata por dia no país o equivalente ao número de mortos na boate Kiss de Santa Maria. Isso é um absurdo, precisa mudar, e é para isso que promovemos iniciativas como o Maio Amarelo", finalizou.
André Bresolin
Jornalista - MTb 18.183
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