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Passado, presente e futuro juntos na História
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Um passaporte para grandes aventuras, assim é o curso de História. Na graduação o aluno questiona o passado e o presente, e se prepara para o futuro e a história segue em frente, fazendo descobertas e acontecendo a cada dia. A rapidez com que o mundo muda, fez mudar a profissão do historiador. Hoje o egresso do curso de História tem grande campo de atuação fora das salas de aula.
A coordenadora do curso na ULBRA, Katia Pozzer, destaca que a licenciatura apresenta ao aluno a educação patrimonial e mostra que a escola não é o único espaço para aprender. “Hoje as empresas contratam historiadores para organizar seus arquivos, seus acervos históricos”, afirma Katia, ressaltando que os diplomados na licenciatura em História podem cursar as disciplinas que conferem o título de bacharel, ampliando ainda mais a atuação. Na ULBRA os alunos de História não param, no campus Canoas, além do Museu de Ciências Naturais, trabalham no laboratório de arqueologia e etnologia, onde catalogam o que é encontrado nas saídas de campo a sítios-escolas sob a guarda da Universidade, entre eles a Casa Gomes Jardim, em Guaíba.
As escavações do conduto Álvaro Chaves, em Porto Alegre, em 2007, também renderam grande quantidade de material para pesquisa. O material abrigado no Museu Joaquim José Felizardo, na capital, serve de base para a produção de muitos Trabalhos de Conclusão dos alunos.
Em agosto, o curso inicia a monitoria arqueológica da futura Rodovia do Parque, na BR 448, onde devem encontrar resquícios de civilização e identificar sítios. “Vamos resgatar a história dentro da rodovia”, comenta a coordenadora Katia.
Outros caminhos
Encontrar alunos da História em museus, hospitais ou em obras públicas é comum. De acordo com a coordenadora, o curso e suas parcerias proporcionam aos acadêmicos atividades de extensão e estágios voluntários em diversas áreas. No Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre, os alunos atuam na higienização e catalogação de trabalhos de arte produzidos pelos pacientes. No Museu de Artes do Rio Grande do Sul atualizam o acervo histórico artístico do site da instituição e no Complexo Hospitalar Santa Casa podem ser encontrados no centro histórico.
Kátia ressalta que o curso é vanguardista, foi o primeiro da região Sul a atender a exigência do MEC e incluir no currículo a disciplina História Afro-brasileira, que discute os diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira. Também inova, oferecendo à comunidade o exercício do teatro. No Núcleo Pesquisa em Teatro e História são produzidos espetáculos que abordam questões da História Antiga.
Em se tratando de História Antiga o curso da ULBRA está sob a coordenação de uma das principais referências no país. Katia Pozzer, doutora em História, pela Universidade Sorbonne, na França. É especialista na escrita cuneiforme, a escrita mesopotâmica. No Brasil apenas dois pesquisadores dominam a escrita, ela e um profissional da USP, São Paulo.
Katia chegou à ULBRA em 1999 como professora e assumiu a coordenação do curso em 2001.
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