Referência
Pesquisadores da Ulbra lançam estudo sobre o pólen de gramíneas
Livro foca a família de plantas poaceae, base alimentar da humanidade
Pesquisadores do Laboratório de Palinologia da Ulbra, referência nacional e internacional no estudo de grãos de pólen, lançaram nesta quinta-feira, 12 de abril, o livro Pólen de Gramíneas Sul-Brasileiras. Entre os autores do título, está a coordenadora do Laboratório de Palinologia da Universidade, Soraia Girardi Bauermann, o pesquisador colaborador do laboratório e egresso da graduação em Ciências Biológicas, Jefferson Nunes Radaeski e o bolsista de iniciação científica e aluno do curso, Paulo Eduardo Liskoski.
Pólen de Gramíneas Sul-Brasileiras tem como foco o estudo da família de plantas poaceae, representadas pelo arroz, aveia, trigo, cevada, centeio e milho, muito presentes no solo do Rio Grande do Sul e base alimentar da humanidade. A publicação apresenta cada espécie de gramínea, abordando seu ciclo de vida, o metabolismo fotossintético e a distribuição geográfica. A obra ainda faz uma detalhada descrição dos grãos de pólen presentes nos campos do Sul.
O livro é financiado pelo projeto Rede de Catálogos Polínicos Online (RCPol), que é apoiado pela multinacional farmacêutica alemã Bayer. A iniciativa promove a criação de um banco de dados internacional com informações palinológicas vitais para a apicultura e preservação de abelhas ameaçadas de extinção.
Para a coordenadora do Laboratório de Palinologia e coautora da obra, Soraia Girardi Bauermann, a publicação possibilita conhecer a história da formação de uma determinada área através da presença de grãos de pólen. "Esses grãos permitem que consigamos saber hoje que a vegetação campestre é a vegetação mais antiga. E isso é desmistificar o que muitos ainda acreditam, que os campos foram originados da derrubada de florestas", explicou Soraia.
Para Radaeski, o que motivou a elaboração do catálogo foi a escassez de análises de dados desta família de gramíneas no Rio Grande do Sul. "As gramíneas são a segunda maior família em número de espécies no Estado, mas apenas 2% do pólen era conhecido", justificou o pesquisador.
Já para o bolsista Liskoski, participar de uma publicação de grande relevância científica é muito gratificante. "Trabalhei na obtenção das informações adicionais da planta, bem como na pesquisa de fotos. Me sinto lisonjeado, pois ainda não sou graduado e já faço parte de uma publicação tão importante", afirmou.
Durante o lançamento, no Museu de Ciências Naturais da Ulbra, os autores apresentaram um breve histórico sobre a produção da obra e autografaram a publicação.
André Bresolin
Jornalista - MTb 18.183
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