Ciência Sem Fronteiras
Ciência Sem Fronteiras leva alunos da ULBRA ao exterior
Austrália e Coréia do Sul serão os destinos dos estudantes
Estudar no exterior é um sonho comum a muitos universitários. Os alunos da ULBRA Canoas, Fábio Baum e EveliseSchenatto de Freitas, terão a oportunidade de realizar este sonho, pois eles irão viajar para outros países.
Fábio, que está no curso de Engenharia Química, vai à Coréia do Sul, onde dever permanecer por um período de seis meses a um ano. Na Universidade, o estudante é bolsista de monitoria na disciplina de Fenômenos de Transporte-Energia. “Acredito que meu ingresso seja devido à média que tenho no curso, 8.7, e ao bom resultado no teste de proeficência em língua inglesa. Também estou estudando coreano para chegar lá com algum conhecimento do idioma local. Vou para um país em que tudo é novo para mim, inclusive as metodologias de ensino. Lá terei aulas no idioma inglês, que serão realizadas no Korean Advanced Institute of Science and Technology, (KAIST). Nesse instituto haverá possibilidade de eu participar de pesquisas e estágio”, destacou Fabio.
Estudante do 7º semestre do curso de Engenharia de Plásticos na ULBRA, Evelise também viajará ao outro lado do mundo, porém seu destino está no hemisfério sul, precisamente em Sydney, na Austrália. Bolsista pelo ProUni na Universidade, ela deve permanecer por 10 meses na maior cidade australiana, onde vai estudar inglês e Engenharia, na University of Sydney. “Estou com ótimas expectativas. Creio que vai ser de grande valia tanto no aspecto pessoal, quanto no profissional. O conhecimento obtido lá fora, poderá ser aplicado aqui”, diz Evelise.
Para a coordenadora de Relações Internacionais da Universidade, Kátia Maria Paim Pozzer, a viagem ao exterior deverá proporcionar grandes benefícios para Fábio e Evelise. “No aspecto acadêmico eles terão a possibilidade de agregar conhecimento e experiência, o que permitirá a ambos terem uma formação diferenciada. No aspecto pessoal, a vivência em outro país, com hábitos e cultura distintos, possibilitará a ambos um amadurecimento”, observou a coordenadora. O setor de Relações Internacionais faz a interlocução com as instituições de ensino estrangeiras, apresentando os alunos/candidatos, seus documentos e a solicitação do aceite destes.
As viagens possuem propósito acadêmico e são realizadas através da modalidade Graduação Sanduíche no Exterior, que faz parte do Programa Ciência Sem Fronteiras. A iniciativa do governo federal, lançada em parceria com instituições acadêmicas, tem o objetivo de levar alunos ao exterior para aperfeiçoar sua formação, estimular suas competências e habilidades, além de auxiliar em seu desenvolvimento científico e tecnológico. Todas as universidades que possuem o programa de iniciação cientifica e tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foram contempladas com cotas institucionais. No caso específico da ULBRA, foram destinadas 14 cotas institucionais de graduação para alunos.
Além das cotas institucionais específicas da ULBRA, existem ainda as chamadas abertas. Nesta modalidade os alunos participam de se uma seleção nacional, feita pelo CNPq, com estudantes de todo Brasil. Este foi o caso específico de Fábio e Evelise. “Ambos concorreram com um número muito grande de pretendentes. As últimas chamadas tiveram mais de 20 mil inscritos, o que de certa forma comprova a qualidade do ensino da ULBRA e o grau de preparação dos dois alunos”, enfatizou a diretora de Pesquisa da Universidade, Ana Maria Pujol Vieira dos Santos.
A possibilidade de estudar em terras coreanas será um diferencial que pode contribuir no ingresso de Fábio no mestrado. “Em meu retorno pretendo aplicar os conhecimentos obtidos lá fora. Terei a oportunidade de pesquisar novas tecnologias, pois a Coréia do Sul é um país em que existem muitas pesquisas de ponta. Tenho interesse em nanotecnologia e lá poderei conhecer mais sobre essa área”, finalizou Fábio.
A contribuição acadêmica também poderá ser um grande legado da viagem para Evelise. “Minha ideia é trabalhar na área biomédica, mas ligada a área de plásticos. Na instituição em que vou estudar existe essa possibilidade, pois o ensino de engenharia mecânica biomédica compõe o rol de cursos ofertados. Pretendo pesquisar esse segmento e adquirir conhecimentos que serão úteis em minha formação universitária”, concluiu a estudante.
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