Tradição
Cerimônia de entrega de jalecos reúne calouros de Medicina e familiares
Ao todo, 60 alunos do campus Canoas participaram do rito de passagem
Morador de Chapecó (SC), Cláudio Cézar Bissolotti viajou 500 quilômetros só para ver a filha vestir um avental branco, sinônimo da saúde e da pureza. Pai de Cláudia Carolina, de 24 anos, o gaúcho radicado em Santa Catarina foi mais um familiar orgulhoso que acompanhou a cerimônia de entrega de jalecos dos calouros do curso de Medicina da Ulbra, na manhã desta segunda-feira, 5 de março, no auditório 130 do campus Canoas. "É uma emoção muito grande ver a minha caçula fazendo parte da história desta Instituição, que possui tanta tradição e respeito", confessou o gestor esportivo deixando transparecer toda sua emoção.
Na ocasião, os 60 estudantes aprovados no processo seletivo de 2018/1 foram chamados ao palco para receberem os jalecos das mãos de seus colegas veteranos, o que, para a coordenadora do bacharelado, Drª. Miriam Silveira Heine, é mais do que um gesto de boas-vindas. "Trata-se de um rito de passagem que marca o momento em que o jovem deixa a condição de vestibulando para se tornar, de fato, um acadêmico de Medicina, uma graduação que tem seis anos de duração e que exige muita dedicação e estudo", explicou a docente, que aproveitou a atividade para apresentar a infraestrutura do curso e suas instâncias de representação estudantil.
No encontro, o vice-reitor da Universidade Luterana do Brasil, Ricardo Willy Rieth saudou a iniciativa e destacou a sintonia entre o papel exercido pelos profissionais da medicina e o momento de reestruturação pedagógica pela qual a Ulbra passa. "Para os próximos cinco anos temos a missão de ser uma comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora e todos vocês devem contribuir para isso. Não estamos falando apenas de um ou de outro, mas da interação entre a experiência e excelência dos nossos docentes com o que cada aluno já sabe e que pode somar a esse processo", enfatizou o gestor ao estimular os calouros a se engajarem no momento de transição curricular da graduação, que deve ocorrer ao longo deste semestre.
Felicidade compartilhada entre pai e filha
Após uma breve apresentação do diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), que detalhou a atuação da entidade de classe, Miriam tomou a palavra e se dirigiu aos ingressantes. "Quero deixar bem claro para vocês que isso aqui não é um curso universitário, mas uma escola de vida. Depois que casamos com a Medicina, passamos a ter uma amante exigente para o resto de nossos dias", brincou a educadora ao transmitir o compromisso ético e a postura que um médico deve ter diante da sociedade.
Vestida de branco e exibindo o sorriso de satisfação de quem passou dois anos com a cara grudada nos livros, e agora colhe os louros do esforço, Cláudia Carolina sabe do peso e da responsabilidade que vêm junto com o jaleco. "Eu batalhei muito para ter essa oportunidade, só de pensar em tudo o que o futuro pode trazer eu já fico empolgada, mas não me iludo, sei que os desafios só estão começando", garantiu a adolescente antes de receber o fraternal abraço paterno. "Volto para casa mais seguro e tranquilo, sabendo que ela vai ter uma educação de qualidade", disse Bissolotti extasiado, imaginando um oceano de possibilidades para a filha.
Marcus Perez
Jornalista Mtb 17.602
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