Visita ilustre
Paleontólogo americano analisa acervo de fósseis da Ulbra
Dr. Sterling Nesbitt chegou ao campus nesta segunda-feira, dia 26
Referência em estudos sobre a origem dos dinossauros, o professor Steraling Nesbitt, da Universidade Estadual da Virgínia, nos Estados Unidos, reuniu-se com o docente pesquisador da Ulbra, Dr. Sérgio Furtado Cabreira, nesta terça-feira, 27 de fevereiro, no Laboratório de Paleontologia do campus Canoas, com a intensão de analisar o acervo de fósseis da Instituição. Na ocasião, o paleontólogo e biólogo norte-americano observou a estrutura óssea e o estado de conservação de uma série de amostras coletadas por Cabreira e sua equipe ao longo de 6 anos de escavações em sítios arqueológicos próximos ao município de São João de Polêsine, na Região Central do Rio Grande do Sul.
Impressionado com a qualidade do material encontrado, Nesbitt reconhece sua importância para a comunidade científica internacional e para a compreensão do surgimento da vida no planeta. "Nem mesmo em minhas viagens à África eu consegui achar fósseis em um estado de preservação tão bom. O cuidado para remoção de camadas de rochas é nítido, tanto que podemos enxergar todos os detalhes dos ossos desses animais pré-históricos", revela o pesquisador, que pretende até o final da semana visitar os locais das escavações para obter mais informações sobre as ossadas do Buriolestes schultzi e do Ixalerpeton polesinensis, este último apresentado pelos docentes da Ulbra como sendo um ancestral dos primeiros répteis bípedes encontrados no mundo.
"Dinossauros são extremamente raros de serem identificados, então nós precisamos ir até onde eles estão e aqui é um desses lugares", comentou o visitante que, a partir de fotografias e desenhos dos ossos, pretende compará-los com outros descobertos no continente africano e assim traçar, segundo suas palavras, "uma árvore genealógica" dos primeiros espécimes de dinossauros.
De acordo com Cabreira, a visita do norte-americano dá continuidade ao processo de internacionalização da Universidade Luterana do Brasil. "Desde que apresentamos os resultados de nossas descobertas científicas, em 2016, o material que coletamos no interior do estado vem se tornando notório junto à comunidade científica internacional, principalmente pelo preparo químico-mecânico que demos a ele", destaca o educador, que cita os 4 fósseis examinados como sendo parte dos 15 mais relevantes da atualidade. Sterling Nesbitt deve retornar à sua terra no início do mês de março.
Marcus Perez
Jornalista Mtb 17.602
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