Comunicação
Professora de Jornalismo cria Grupo de Pesquisa na Intercom
Gabriela Almeida propôs o GP Estéticas, Políticas do corpo e Gêneros
A professora e coordenadora adjunta do curso de Jornalismo da Ulbra Canoas, Gabriela Almeida, criou um Grupo de Pesquisa na Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, maior entidade científica da área no Brasil. A proposta de criação do GP, intitulado Estéticas, Políticas do corpo e Gêneros, foi aceita em dezembro pela diretoria da Intercom e o grupo entra em vigor em 2018.
O objetivo é reunir pesquisas que pensem nas relações entre o sensível e o comunicacional abordando, por exemplo, as políticas do corpo e os atravessamentos entre os marcadores de diferença; a centralidade da experiência estética e do afeto para a compreensão dos fenômenos do mundo histórico no presente; performances e performatividades; a cultura da mídia e seus produtos como campos de disputa por diversidade; a apropriação das militâncias pelas mídias e pelo capital, entre diversos outros assuntos atuais e pertinentes.
A criação do grupo também teve a participação do coordenador dos cursos de Comunicação da Ulbra, professor Deivison Campos, e de pesquisadores como Jorge Cardoso Filho (UFBA/UFRB), Daniela Zanetti (UFS), Dieison Marconi (UFRGS), Eduardo Oliveira (UFC), Erly Vieira Jr (UFES), Helen Barbosa (UNEB/UFBA), Henrique Codato (UFC), Jamer Guterres de Mello (UAM), Janaína Casanova (UFBA), Kenia Freitas (UNB), Lucas Murari (UFRJ), Lu Xavier (UFABC), Rodrigo Ribeiro Barreto (UFSB), Rodrigo Oliva (Unipar), Tainan Pauli Tomazetti (UFRGS) e Talita Baena (UFOPA).
A ementa do Grupo de Pesquisa é a seguinte:
O GP abriga pesquisas que explorem aproximações possíveis a objetos e processos comunicacionais a partir de chaves de leitura que conjuguem as Estéticas da Comunicação e as Políticas do corpo, tanto no nível teórico quanto empírico. Compreende-se aqui os fenômenos estéticos como da ordem do sensível, manifestando-se tanto nas experiências formais diante da produção simbólica em suas múltiplas linguagens, quanto nas vivências do cotidiano.
Tais fenômenos resultam de relações entre poder, vida e discurso que se revelam, por exemplo, nas variáveis de gênero, sexualidade, raça, etnia e classe social, de forma interseccionalizada. Busca-se reunir estudos que considerem: 1) abordagens das políticas do corpo; 2) estéticas da diferença e da resistência; 3) dimensões estéticas dos ativismos políticos; 4) aspectos diversos da experiência estética e do afeto; 5) performance e performatividade como expressão de subjetividades e 6) elementos para discussões de ordem epistêmica e metodológica relativas às interseções entre o sensível e o comunicacional.
Confira mais informações sobre o GP na página do Intercom.
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