Primeira edição
Colóquio sobre Violência de Gênero abordou o empoderamento feminino
Evento foi organizado pela coordenação do curso de Serviço Social
Aconteceu nesta quarta-feira, dia 22, na Ulbra Canoas, o I Colóquio Estadual sobre Violência de Gênero no campus da Ulbra. O evento teve início às 14h e se estendeu até as 22h com palestras e debates que discutiram questões como o empoderamento feminino, construção de redes de apoio e o enfrentamento contra as agressões de gênero.
O colóquio foi organizado pela Coordenação do curso de Serviço Social no auditório do prédio 11 e a abertura ficou a cargo da diretora de Assuntos Comunitários, professora Simone Imperatore. Para a docente, é muito importante discutir a violência de gênero, pois isso cria uma ruptura da cultura sexista que subordina as mulheres. Assim, é possível prevenir a violência de gênero através da educação e se posicionar pela garantia e defesa dos direitos femininos.
"A sociedade é formada a partir de um machismo estrutural", foi uma das frases marcantes da fala da professora Simone durante a abertura. Segundo ela, as mulheres são obrigadas a conviver com uma educação sexista de subordinação ao homem, por isso a urgência da discussão nos espaços acadêmicos.
Os participantes do colóquio tiveram um momento para fazer perguntas e interagir com os palestrantes. Luiza Maron faz parte do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVIV) da Ulbra e participa do grupo reflexivo Ser H, que faz um trabalho com homens agressores na educação e conscientização sobre a violência de gênero.
Foi durante uma apresentação na Expoulbra que ela ficou sabendo sobre o colóquio e decidiu marcar presença. "O evento é importante para desconstruir o machismo, presente na sociedade em tudo", diz. Para Luiza, as mulheres precisam de empoderamento e de uma rede de apoio para se protegerem da violência.
O encontro ainda contou com os painéis A rede de enfrentamento à violência contra a mulher; Socialização de pesquisas, projetos e experiências profissionais no campo da violência de gênero; Violência de gênero, a Lei Maria da Penha e o trabalho do assistente social e Socialização de pesquisas, projetos e experiências profissionais no campo da violência de gênero.
Ricardo Janke
Estudante de Jornalismo da Ulbra Canoas
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