Medicina Veterinária
Estudantes seguem prestando atendimentos veterinários na Expointer
Acadêmicos da Ulbra encerram sua participação na feira neste domingo
Horas antes da premiação concedida ao curso de Medicina Veterinária da Ulbra, nesta quinta-feira, 31 de agosto, o coordenador do Hospital Veterinário da Ulbra Canoas, Paulo Ricardo Aguiar, acompanhava um grupo de oito alunas da graduação para mais um atendimento de urgência na 40ª Expointer, o oitavo desde o início da feira. Chamados pela inspetoria do evento, eles se dirigiram até o pavilhão 41 do Parque de Exposições Assis Brasil, onde encontraram um touro da raça Gir Leiteiro com problemas de locomoção. Abatido, o animal de quase 900kg não conseguia manter-se de pé, chamando a atenção do público que transitava pelo local. Prontamente, o educador e sua equipe imobilizaram o gado e o medicaram, possibilitando, assim, o seu diagnóstico e a indicação do tratamento correto para o caso.
A estudante do 6º semestre do bacharelado, Cássia Zanatta Munhoz, participava pela primeira vez da atividade de campo, iniciativa que há 20 anos integra o currículo do curso. "É muito diferente do trabalho que realizamos no HV. Se no primeiro semestre a gente vem para conhecer a feira, agora é algo muito mais prático, relacionado à fisiologia animal mesmo", destaca entusiasmada a universitária que, ao lado de outros 39 colegas, integra o time de alunos que devem passar pelo evento em 2017.
De acordo com Aguiar, a Expointer é uma experiência fundamental na formação dos acadêmicos, uma vez que é nela que o universitário deixa sua zona de conforto e se depara com a realidade profissional fora da segurança do ambiente ambulatorial e clínico. "Nas aulas, nós comentamos as patologias e os tipos de procedimentos recomendados para cada um deles, mas é aqui que o aluno lida diretamente com a reação do animal e a resposta ao tratamento, e tudo isso em um espaço altamente dinâmico", destacou o professor após estabilizar o paciente, que a essa altura já não se importava com os curiosos de plantão.
Segundo a coordenadora do bacharelado, dra. Cristine Fisher, a feira é a oportunidade ideal para mostrar ao estudante de Medicina Veterinária uma outra realidade que não aquela com a qual ele está habituado. "Muitas vezes, por estarmos em uma região metropolitana, urbana, os acadêmicos estão acostumados a lidar com pequenos animais, muitos deles ingressam na graduação por gostarem de cães e gatos. Aqui, eles têm contato com uma outra realidade, o mundo do agronegócio, a pecuária, tudo isso é sempre muito positivo", avaliou durante sua visita ao parque.
Marcus de Freitas Perez
Jornalista MTb 17.602
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