Inclusão
Programa Permanente de Acessibilidade promove inclusão
Acessibilidade é presença constante na Universidade
Com o foco voltado ao ensino, a ULBRA tem procurado desenvolver políticas pedagógicas que contribuam para que seus alunos tenham pleno aprendizado dos conteúdos ministrados nos diversos cursos que oferece. A Universidade tem desenvolvido ações que visam à inclusão das pessoas com deficiência. Dentro deste propósito, existe o Programa Permanente de Acessibilidade (PPA).
A disciplina Comunicação e Expressão, que é realizada todas as segundas-feiras à noite, na sala 232 do prédio 1, no campus Canoas, conta com a presença de quatro alunos surdos acompanhados da tradutora intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), um aluno cego com sua ledora e uma aluna com Síndrome de Down. Os conteúdos didáticos são ministrados pelo professor Almir Mendes. Para que os ensinamentos sejam compreendidos por todos, é necessário fazer uma adaptação no trabalho pedagógico, salienta o docente. “A metodologia e a atividade são diferentes e têm que ser adequadas as necessidades desses alunos, inclusive o ritmo é menos acelerado. Entretanto, apesar das dificuldades, os estudantes com deficiência possuem um interesse muito grande em aprender, além de serem muito dedicados. Eles conseguem com sucesso atingir os objetivos propostos”, enfatizou Almir.
O docente destacou que suas atribuições em sala de aula são facilitadas pela atuação da tradutora intérprete de LIBRAS, que faz a mediação da comunicação entre os alunos surdos e professor, e vice-versa, assim como a mediação dos alunos surdos com seus colegas ouvintes. Almir ainda ressaltou o trabalho da ledora, que acompanha o aluno cego fazendo a leitura do material e fornecendo apoio pedagógico, quando necessário, para a realização das tarefas propostas.
Quem desempenha a função de tradutora intérprete de LIBRAS é Dayse Bonifácio, que realizou o curso de Tradutor Intérprete de LIBRAS e formação na área da surdez. “Meu trabalho de interpretação é mediar a comunicação entre o aluno surdo e o professor. Entendo que um docente atento às necessidades dos alunos, acaba contribuindo bastante no desenvolvimento deles”, destacou Dayse, que atua na ULBRA nesta atividade há três anos.
Para Elias Machado Paris, estudante surdo do curso de Ciência de Computação da Universidade, em sala de aula o intérprete de LIBRAS atua como um facilitador na compreensão dos conteúdos. “Sem esse profissional não conseguiríamos entender o que está sendo ensinado”, destacou Elias, com a tradução oral de Dayse.
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