Confessionalidade
Aproximação com a comunidade é prioridade do Capelão Mário Fukue
Pastor assumiu a Capelania do campus no começo deste mês
Antes do rito religioso que o instalou como novo Capelão do campus Canoas, na tarde desta quarta-feira, 16 de agosto, o pastor Mário Rafael Yudi Fukue falou sobre as expectativas para assumir a Capelania da pastoral da Ulbra. Aos 36 anos, o paulista, formado em Teologia e mestre em Letras, atou como pastor em Passo Fundo por cinco anos e outros seis na cidade de Interlagos, em São Paulo, antes de aceitar o convite e assumir a Capelania do campus. Confira nesta entrevista, os planos de Fukue.
Ulbra - O que levou o senhor para o universo Luterano?
Fukue - Desde criança estudei em escola luterana, em São Paulo. Por meio do ensino religioso, acabei conhecendo a fé. De lá para ir para o Seminário foi um passo. Eu não era Luterano de nascença, mas aos 14 anos estudei sobre a Reforma e comecei a frequentar a Igreja. E a minha família veio junto. Éramos de herança católico-budista, mas hoje, estão todos na Igreja.
Ulbra - Como surgiu a oportunidade de assumir a Capelania do campus da Ulbra em Canoas?
Fukue - O antigo capelão geral, Lucas Albrecht, fez dois ou três convites no passado para que eu assumisse a Capelania de outros campi da Ulbra, mas eu não podia sair de onde estava por conta de projetos em andamento. Neste ano, veio o pedido para assumir Canoas. Fui pego de surpresa. Em abril aceitei o chamado.
Ulbra - Qual a principal atuação do capelão?
Fukue - Elegi como uma das prioridades o contato direto com os funcionários. Uma medida simples é ir atrás dos aniversariantes. É uma forma de estar em contato com esses quase 2 mil colaboradores. Também tenho conhecido os projetos que já existiam com o pastor Lucas, especialmente os de televisão. Aos poucos estou me envolvendo mais com os programas, como o Toque de Vida, e com as vinhetas da rádio. E o relacionamento com os alunos se dá por meio de plantões que faço no café, no restaurante, procuro ficar no saguão, para ter o mínimo de aproximação. Esse contato é importante porque é o modelo que Jesus teve com as pessoas. Não adianta a gente ficar dentro da Igreja e não ter vínculo com as pessoas, ele ia em direção ao povo. A Capelania existe para estar à disposição de todos, seja para uma boa conversa, compartilhar alegrias ou tristezas. Além disso, há os cultos de formatura e os devocionais Sete Minutos com Jesus, diariamente pela manhã. Do lado da Capelania, ainda há a disciplina de Cultura Religiosa para ministrar, horas de pesquisa, e de atividades de extensão.
Ulbra - E as expectativas do senhor para este novo desafio?
Fukue - Diferente de uma congregação, a Ulbra é uma Instituição que tem acesso à comunicação. Aqui as coisas andam mais rápido. Ao mesmo tempo, tem uma grande responsabilidade. Com todo esse aparato, não adianta a gente ficar sentado, temos que ir atrás e fazer as ideias acontecerem. Tem uma bela equipe para isso. Não me sinto sozinho.
Marla Cardoso
Jornalista MTb 05.047
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