Extensão
Fonoaudiologia promove ação de educação em saúde em escola
Atividade auxiliou docentes em questões ligadas à comunicação humana
Dentro do projeto comunitário Promoção e Educação da Saúde para a População de Escolas, um grupo de estudantes da disciplina de Fonoaudiologia na Saúde Coletiva II, do curso de Fonoaudiologia da Ulbra Canoas, realizou uma ação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo Freire, na tarde quinta-feira, 18 de maio, em Canoas. De caráter extensionista, a atividade teve o propósito de promover a educação em saúde para gerar hábitos de vida mais saudáveis na população.
Acompanhados da professora titular da disciplina, Sheila Petry Rockenbach, um grupo de alunos da graduação realizou um encontro com os professores do 1º ao 9º ano. A atividade foi interativa e os docentes relataram situações que eles vivenciam com alunos que apresentam situações de inclusão, autismo, deficiência auditiva, paralisia cerebral, entre outros. O grupo ouviu atentamente todos os relatos e fez uma discussão em cima dos casos apresentados, mostrando como os fonoaudiólogos poderiam contribuir ou sugerir para auxiliar o professor em seu trabalho diário com esse aluno específico na sala de aula.
De acordo com Sheila, a atividade apresentou dois propósitos distintos. Um deles é o de capacitar os professores da instituição escolar para que eles possam lidar com alunos que apresentam dificuldades, tanto de aprendizagem, como de linguagem verbal. "Queremos auxiliar esses docentes a detectarem precocemente algumas alterações e problemas de comunicação que seus alunos tenham", afirmou a professora. Entretanto, o trabalho também possui um objetivo específico para os estudantes de fonoaudiologia. "Essa atividade faz parte do processo de aprendizagem e formação de nossos alunos, pois oportuniza a eles vivenciarem a formação prática", explicou Sheila. A diretora da escola, Elizabete Fettuccia, destaca a importância da parceria com a Universidade, que vem prestando atendimento nos campos da Fonoaudiologia e da Medicina Veterinária, desde o ano passado. "A Ulbra é a primeira instituição acadêmica que está aberta para atender nossas demandas", concluiu Elizabete.
Ao final do encontro foi distribuído a todos os professores da escola um polígrafo com informações relevantes a respeito de assuntos como alterações patológicas, paralisia cerebral e síndrome de down.
André Bresolin
Jornalista - Mtb 18.183
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