Rio 2016 Foto: André Bresolin

Durante 17 dias, no mês de agosto, o mundo esteve voltado para o Rio de Janeiro com a realização dos Jogos Olímpicos. Pela primeira vez em mais de um século de competições, o maior evento esportivo do mundo foi realizado na América do Sul. Misturados a pessoas de todo o planeta, professores, colaboradores e alunos da Ulbra viajaram à capital carioca para assistir as disputas e vivenciarem a vibração de torcedores de mais de 200 países.

Por sua estreita ligação com o universo esportivo, alguns professores do curso de Educação Física da Universidade compareceram aos locais de competição. Desta graduação, estiveram presentes na Olimpíada os docentes Cristiano Neves da Rosa, Lidiane Alli Feldmann e o coordenador do curso, Oswaldo Donizete Siqueira. Para o coordenador da Educação Física, assistir às competições, além do propósito pedagógico, foi a oportunidade de realizar um sonho de criança. Na opinião do docente, alguns aspectos observados no evento constituem-se em experiências que contribuirão no âmbito pedagógico. "Durante a semana acadêmica de Educação Física, que realizaremos em breve, faremos uma mesa redonda para debater sobre os aprendizados que tivemos dos Jogos Olímpicos", afirmou. Já para o professor Cristiano, o esporte é um fenômeno social notável devido a sua capacidade de mobilizar diferentes segmentos sociais, sendo a Olimpíada o ponto alto do desporto. O docente também quis verificar um pouco da estrutura que foi montada no Rio de Janeiro. "Espero que o Parque Olímpico fique como um legado para que possa atender a diferentes manifestações esportivas, seja de alto rendimento, de nível educacional e até mesmo o esporte com o propósito de lazer", argumentou. Sua colega na graduação e coordenadora da Ulbrati, Lidiane, compareceu às competições para vivenciar como ocorre a organização de um mega evento esportivo. "Como profissional da área, eu não poderia estar ausente. O conhecimento adquirido com a experiência servirá para debater situações técnicas de jogo ou da área do esporte em sala de aula", ressaltou. Quem também esteve nas Olimpíadas foi o professor do curso de Fisioterapia da Instituição, César Abs da Cruz De Agosto. Ele atuou como fisioterapeuta na modalidade gisnástica artística. Em setembro o docente retornará ao Rio de Janeiro para trabalhar nas Paralimpíadas.

A aluna da Residência Multiprofissional em Saúde da Ulbra Canoas - Programa de Saúde do Adulto e do Idoso, Vanessa Lucca, foi uma das profissionais que trabalhou nas competições. Graduada em Fisioterapia, Vanessa  integrou uma equipe composta por outros profissionais da área. Ela atuou como voluntária da área de serviço de saúde na modalidade de Tênis e garante que seu trabalho foi extremamente gratificante. "Eu já imaginava que seria incrível participar das Olimpíadas, mas a sensação de estar lá lado a lado com muitos ídolos do esporte não tem preço. A troca de experiência foi apenas uma das contribuições, pois pude conhecer e conversar com diversos fisioterapeutas e atletas", relembra. Vanessa ainda acompanhou algumas disputas. "No tênis, eu pude assistir a final feminina e o excelente jogo entre o brasileiro Belucci e o espanhol Nadal", salientou. Junto com a equipe médica do centro olímpico, Vanessa foi convidada para trabalhar nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, de 7 a 18 de setembro.

O jornalista André Bresolin, que trabalha na Gerência de Comunicação e Marketing da Aelbra, mantenedora da Ulbra, tirou férias do trabalho para ir ao Rio realizar seu sonho de adolescência. Mais do que ver esportistas de todos os continentes disputando diversas modalidades, André queria viver o espírito olímpico. "Desde os meus 13 anos quando assisti as Olimpíadas de Los Angeles, passei a acompanhar as competições. O Rio foi a realização de um sonho e, o melhor, no meu País. Fiquei maravilhado." Como o jornalismo e o esporte são algo muito presentes na vida de André, o que era para ser apenas lazer virou também trabalho. Bresolin fez entradas ao vivo no programa Conexão RS, da Ulbra TV, dando notícias sobre as competições, atletas e curiosidades sobre as torcidas. "Foi uma experiência inesquecível. Aliei o lazer com o trabalho e ainda pude viver um ambiente de diferentes povos e culturas que, em muitos momentos, foi mais emocionante do que as próprias competições."

Independente da modalidade esportiva, quem esteve na Olimpíada, a trabalho ou a lazer, pôde assistir as maiores disputas esportivas e vivenciar um pouco do espírito olímpico.

André Bresolin
Jornalista - MTb 18.183

Laira Souza 
Jornalista - MTb 11.610