Engenharia Química
Professor da Ulbra promove degustação de bebida milenar
Com cerca de 4 mil anos, Kombucha começa a despertar admiradores no Brasil
Cercado por alunos e curiosos, o professor do curso de Engenharia Química da Ulbra Canoas, Marcelo Cabeda, promoveu na manhã de terça-feira, 3 de maio, uma sessão de degustação da bebida Kombucha, refresco não alcoólico a base de chá preto e açúcar, que, a partir de um processo de fermentação, adquire propriedades medicinais diferenciadas. Realizada no saguão do prédio 1, a atividade é parte de um projeto de pesquisa coordenado pelo docente, que visa comprovar cientificamente o potencial terapêutico da bebida.
Levemente doce e ácido, o líquido milenar é considerado pelos orientais como um elixir da longa vida, supostamente benéfico para o aparelho digestivo, sistema imunológico e indicado para quem deseja perder peso ou possui insônia. "Sofri de uma azia muito forte durante uma viagem que fiz ao Canadá, no ano passado. Foi lá que experimentei o Kombucha pela primeira vez. Depois que passei a consumi-lo, meus problemas estomacais terminaram", relatou Cabeda, que atribui a cura aos metais alcalinos presentes na fórmula da bebida.
Originado a partir de uma simbiose entre bactérias e leveduras, seu processo de produção leva de 10 a 20 dias para ser concluído. Uma vez pronto para consumo humano, o refresco rico em vitaminas e substâncias antioxidantes libera o ferro, presente no chá preto, diretamente na corrente sanguínea, aumentando os níveis da hemoglobina e, consequentemente, melhorando o fluxo de oxigênio nos tecidos humanos.
"Trata-se de um líquido orgânico, extremamente saudável e que nos ajuda a recuperar o equilíbrio da flora bacteriana de nosso organismo", comentou o cientista na ocasião.
Atento à explicação, o estudante do 5º semestre do curso de Farmácia, Lucas Bustamante, foi um dos alunos que teve a oportunidade de experimentar o exótico, porém saboroso. "Não adianta ter propriedades medicinais e não ter um gosto atrativo. O Kombucha é bem gostoso, não é enjoativo e ainda por cima é natural. Acredito que, se suas características forem comprovadas, ele pode ser uma alternativa bem interessante em tratamentos fitoterápicos", avaliou o graduando.
Interessados em saber mais sobre a pesquisa ou tirar dúvidas sobre a bebida podem entrar em contato com o professor Marcelo Cabeda pelo e-mail marcelo.cabeda@gmail.com
Marcus Perez
Jornalista - Mtb 17.602
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