No exterior
Aluno da Biomedicina integra missão de paz no Haiti
Rodrigo Bittencourt realiza ação de caráter humanitário
Desde o dia 20 de novembro de 2015, o aluno do curso de Biomedicina da Ulbra Canoas, Rodrigo Bitencourt da Rosa, está na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, em missão de paz. Integrando o Batalhão Brasileiro de Força de Paz na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), Rodrigo é 2º sargento militar da arma de Engenharia do Exército Brasileiro. Para manter a estabilidade no Haiti, desde 2004 tropas brasileiras estão presentes no país caribenho buscando intensificar a cooperação técnica e humanitária.
Rodrigo desempenha funções administrativas na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT 23). "Faço parte do 23º Contingente desde que a missão começou em 2004. Nosso trabalho é manter o ambiente seguro e estável, conquistado ao longo desses 12 anos", explica. Entretanto, a qualquer momento o sargento poderá realizar outras atividades, caso seu comandante julgue necessário. "Estou capacitado para atuar nas áreas de tratamento de água por osmose reversa, montagem e desmontagem de pontes, trabalhos com explosivos, bem como na área de análises clínicas", assegura.
A vivência diária em um país que apresenta uma realidade diferente da brasileira poderá contribuir de maneira significativa para a sua formação acadêmica. "Tenho aprendido bastante sobre prevenção de doenças muito comuns nesta região. Acredito que esta experiência será ímpar na minha formação como biomédico", argumenta. "A possibilidade de aprendizado prático que nosso estudante está tendo ajudará muito em sua formação universitária e pessoal", destaca a coordenadora do curso de Biomedicina da Universidade, Angélica Steffen.
Segundo Rodrigo, o trabalho desenvolvido por ele e seus colegas tem sido fundamental para o povo haitiano que é muito necessitado, principalmente depois do terremoto de 2010. "Além de atuarmos na proteção da população, desenvolvemos apoio humanitário. Esta é a segunda vez que venho para o Haiti. Em 2006, tive a satisfação de fazer parte da Companhia de Engenharia Brasileira de Força de Paz", complementa com orgulho.
Seu retorno ao Brasil deverá ocorrer após seis meses de atividades no exterior. Entretanto, a importância da missão poderá prorrogar sua estadia entre os haitianos por um período de até um ano.
André Bresolin
Jornalista - MTb 18183
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