Família Prochnow
Família Prochnow: com a química no DNA
Três gerações a serviço da química
Tubos de ensaio, pipetas, tabelas periódicas, ácidos, bases: instrumentos e terminologias desconhecidas para leigos no assunto, mas muito comuns para quem vive a química diariamente. A química é uma ciência que, além de estudar as propriedades e as transformações que ocorrem na matéria, está presente em três gerações de uma mesma família do campus da ULBRA, em Canoas.
Tânia Renata Prochnow, há quase 23 anos na Universidade, é professora de graduação dos cursos de Química e Engenharia Ambiental e também do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Seu filho Emerson Alberto Prochnow escolheu a mesma atividade, graduando-se, inclusive, na ULBRA. Atualmente, ele é coordenador adjunto do curso de Engenharia Química, além de ministrar aulas para várias disciplinas. Sua filha, Jamine Muller Prochnow, também resolveu seguir os passos da avó e do pai e já está no segundo semestre da licenciatura em Química na Universidade.
Para Tânia, sua atividade como professora acabou por influenciar de alguma maneira seu filho, já que desde cedo ele chegou a assistir algumas de suas aulas. “Acompanhando de perto, acabei tomando gosto pelo assunto, o que me motivou a buscar a formação na área”, enfatizou Emerson. Na terceira geração da família, a acadêmica Jamine diz ter recebido influências do pai e da avó. “Desde pequena ouvia as discussões nesse assunto, bem como recebi ajuda de ambos nos trabalhos em que participava nas feiras de ciências”, afirmou Jamine, que pretende ser professora da disciplina no ensino médio.
Para entender melhor a ciência estudada pelas três gerações dos Prochnow, é preciso compreender a importância vital que ela exerce na sociedade em que vivemos. A química está presente em quase tudo que utilizamos no dia a dia. Computadores, canetas e automóveis são apenas alguns exemplos de produtos que utilizam matérias-primas fornecidas pela indústria do ramo. “No mundo atual, se a química fosse abstraída da sociedade, acabaríamos retornando ao tempo do homem das cavernas”, complementa Tânia. O profissional ainda atua concomitantemente com outras áreas, como a farmacologia, as engenharias e até a ambiental. “O trunfo da química é essa versatilidade”, destacou Emerson.
Com o progresso tecnológico é bem possível que, em um futuro próximo, seja encontrada uma explicação científica para que membros de uma mesma família tenham tanto gosto por essa ciência.
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