Rodrigo Lopes
A polivalência fez a diferença
Papo de Redação com Rodrigo Lopes trouxe relatos
Papo de Redação com Rodrigo Lopes trouxe relatos de coberturas
Na segunda edição do Papo de Redação, que ocorreu no dia 30.08, contou com a presença do jornalista Rodrigo Lopes. O Papo de Redação é organizado pelo curso de Jornalismo, em parceria com os demais da Comunicação Social da ULBRA.
Rodrigo, 32 anos, é natural de Porto Alegre, formado em Jornalismo pela UFRGS, em 2001, atua como colunista da editoria de Mundo da Zero Hora, é comentarista de notícias internacionais da Rádio Gaúcha e repórter multimídia da RBS. Rodrigo trabalha na Zero Hora desde 1996, quando iniciou como “office boy interno”.
Durante o evento, Rodrigo contou, entre outras coisas, como optou pelo curso de Jornalismo. O repórter inicialmente desanimado pelos professores, que diziam para que ele escolhesse a área da Publicidade, pois era muito tímido. Porém, com a influência de sua prima que cursava jornalismo na época, acabou decidindo-se pelo Jornalismo – o que, com o tempo, mostrou-se ter sido a melhor decisão.
Rodrigo relatou que se tornou um repórter multimídia pelo fato de não saber qual mídia mais gostava. Envolveu-se com ambas e, hoje, já é natural fazer todas as mídias em tempo ágil e preciso. “Existe a necessidade de reportagens diferentes para cada mídia. Observar e ter um olhar diferente da maioria é o que conquista o leitor”. Para ele, a polivalência foi decisiva, “além da valorização no mercado de trabalho, isto me impulsionou a tornar-me correspondente internacional, conseguindo coberturas especiais como enviado da RBS”, comentou.
Como enviado especial, relatou as dificuldades de estar no epicentro dos acontecimentos. “Dificuldades de logística, não ter fontes no local, transmissão e idioma são as mais frequentes”. O profissional em cada lugar em que passa identifica uma dificuldade mais acentuada, como no caso do Furacão Katrina, em que a cidade estava inundada e foi preciso dormir dois dias em um carro alugado.
Todas as histórias estão em seu livro, Guerras e Tormentas, lançado este ano, na qual relata os bastidores das reportagens internacionais que cobriu, muitos deles acontecimentos que marcaram o nosso século, como a morte do papa João Paulo II; a eleição do primeiro presidente negro nos EUA, Barack Obama; a crise na embaixada brasileira em Honduras e o resgate dos mineiros no Chile.
Texto de Manuela Guterres, estudante do primeiro semestre de Jornalismo na ULBRA.
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