28/05/2009 14:46
- ULBRA CANOAS
Reitoria recebeu diretor do Simers e falará aos funcionários da saúde
Na quinta-feira, 28.05, o reitor Marcos Fernando Ziemer, o vice-reitor Valter Kuchenbecker e o coordenador do Comitê Gestor de Crise José Luiz Duizith, receberam o diretor do Simers Neio Lúcio Pereira e o advogado da entidade Paulo Macedo para reunião na ULBRA Canoas. Os representantes da Universidade e do Sindicato conversaram sobre as tratativas para a reabertura dos hospitais Universitário, Independência e Luterano, fechados desde 16 de abril.
Além de abordar as negociações que visam à obtenção dos recursos necessários à manutenção das atividades, os dirigentes também discutiram a garantia de emprego aos colaboradores de diversas categorias da área da saúde que atuam nas unidades.
Sindisaúde
No dia 20 de maio, dirigentes do Sindisaúde e representantes dos funcionários foram recebidos na Reitoria e relataram a sua apreensão frente à situação dos funcionários que estão sem trabalhar, devido ao fechamento dos hospitais. O presidente da entidade, João Menezes, ouviu do reitor Marcos Ziemer que os colaboradores destes locais poderão permanecer em casa, com a garantia da manutenção de toda a sua remuneração durante o período de negociação com o governo e entidades para a reabertura dos hospitais. Ziemer ainda anunciou que o salário de abril seria pago até o dia seguinte, o que ocorreu, bem como informou que a partir de um leilão de imóvel de propriedade da ULBRA, serão obtidos os recursos para o pagamento do salário de maio.
Reunião com funcionários
Nesta sexta-feira, às 14h, a Reitoria dedicará uma fala especialmente aos colaboradores de hospitais e plano de saúde, no auditório 119 do prédio 6. Na ocasião, o reitor relatará aos funcionários o que está sendo realizado em prol da reabertura dos hospitais e da manutenção das frentes de trabalho.
Acompanhe abaixo a reportagem que a assessoria de comunicação do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul divulgou sobre a reunião com seus dirigentes e a ULBRA.
SIMERS afirma que reabertura de hospitais
da Ulbra depende de verbas públicas
Apesar das iniciativas da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), o Sindicato Médico do RS (SIMERS) afirma que a reabertura dos três hospitais da instituição depende de recursos públicos para a retomada do atendimento. Na tarde desta quinta-feira, 27, o SIMERS participou do primeiro encontro com a reitoria, depois de várias tentativas de aproximação desde o início da crise, em 2008, para saber informações sobre a área da Saúde, a situação dos médicos prestadores de serviço e o que esta sendo feito pela nova gestão. "Vamos acompanhar de perto as ações da Ulbra para garantir a volta dos 500 leitos à população", afirma o diretor do SIMERS, Neio Lucio Pereira.
O médico foi recebido em Canoas pelo atual reitor, Marcos Ziemer, pelo vice Valter Kuchenbecker e pelo coordenador do comitê gestor de crise, José Luiz Duizith. O grupo explicou ao sindicato que a volta das atividades nos hospitais Luterano, Independência e Universitário está atrelada à resposta sobre o pedido de aporte de verbas dos governos federal, estadual e municipal, bem como da negociação de co-gestão com a Santa Casa, intermediada pelo Estado. "As tratativas com a Santa Casa estão avançadas, mas isso não exclui a necessidade de recursos públicos para manter os serviços, pois a crise comprometeu o fluxo de caixa à longo prazo", explica o reitor.
Segundo ele, não foi feito nenhum contato do Hospital de Clínicas com a instituição, apenas um ofício para conhecer as instalações do Independência. A venda dos hospitais também foi colocada de lado, pois os valores oferecidos estão abaixo do mercado. Sobre o Ulbra Saúde, hoje com 60 mil usuários, Ziemer reforçou que a venda está comprometida, pois o plano foi entregue pela gestão anterior como garantia de uma dívida, no valor de R$ 140 milhões.
Questionado sobre a situação dos médicos prestadores de serviço, o novo reitor ressaltou que um trabalho de reestruturação está sendo feito, por uma empresa contratada, o que vai possibilitar dados sobre o real número dos profissionais que ainda atuam e os valores devidos. Antes da crise, mais de mil médicos estavam ligados à universidade, sendo que mais de 80% por meio de empresas. Na semana passada, os salários foram pagos aos de carteira assinada, mas os prestadores continuam sem receber, alguns desde outubro de 2008. (Redação: Assessoria de Imprensa do Simers)
Além de abordar as negociações que visam à obtenção dos recursos necessários à manutenção das atividades, os dirigentes também discutiram a garantia de emprego aos colaboradores de diversas categorias da área da saúde que atuam nas unidades.
Sindisaúde
No dia 20 de maio, dirigentes do Sindisaúde e representantes dos funcionários foram recebidos na Reitoria e relataram a sua apreensão frente à situação dos funcionários que estão sem trabalhar, devido ao fechamento dos hospitais. O presidente da entidade, João Menezes, ouviu do reitor Marcos Ziemer que os colaboradores destes locais poderão permanecer em casa, com a garantia da manutenção de toda a sua remuneração durante o período de negociação com o governo e entidades para a reabertura dos hospitais. Ziemer ainda anunciou que o salário de abril seria pago até o dia seguinte, o que ocorreu, bem como informou que a partir de um leilão de imóvel de propriedade da ULBRA, serão obtidos os recursos para o pagamento do salário de maio.
Reunião com funcionários
Nesta sexta-feira, às 14h, a Reitoria dedicará uma fala especialmente aos colaboradores de hospitais e plano de saúde, no auditório 119 do prédio 6. Na ocasião, o reitor relatará aos funcionários o que está sendo realizado em prol da reabertura dos hospitais e da manutenção das frentes de trabalho.
Acompanhe abaixo a reportagem que a assessoria de comunicação do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul divulgou sobre a reunião com seus dirigentes e a ULBRA.
SIMERS afirma que reabertura de hospitais
da Ulbra depende de verbas públicas
Apesar das iniciativas da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), o Sindicato Médico do RS (SIMERS) afirma que a reabertura dos três hospitais da instituição depende de recursos públicos para a retomada do atendimento. Na tarde desta quinta-feira, 27, o SIMERS participou do primeiro encontro com a reitoria, depois de várias tentativas de aproximação desde o início da crise, em 2008, para saber informações sobre a área da Saúde, a situação dos médicos prestadores de serviço e o que esta sendo feito pela nova gestão. "Vamos acompanhar de perto as ações da Ulbra para garantir a volta dos 500 leitos à população", afirma o diretor do SIMERS, Neio Lucio Pereira.
O médico foi recebido em Canoas pelo atual reitor, Marcos Ziemer, pelo vice Valter Kuchenbecker e pelo coordenador do comitê gestor de crise, José Luiz Duizith. O grupo explicou ao sindicato que a volta das atividades nos hospitais Luterano, Independência e Universitário está atrelada à resposta sobre o pedido de aporte de verbas dos governos federal, estadual e municipal, bem como da negociação de co-gestão com a Santa Casa, intermediada pelo Estado. "As tratativas com a Santa Casa estão avançadas, mas isso não exclui a necessidade de recursos públicos para manter os serviços, pois a crise comprometeu o fluxo de caixa à longo prazo", explica o reitor.
Segundo ele, não foi feito nenhum contato do Hospital de Clínicas com a instituição, apenas um ofício para conhecer as instalações do Independência. A venda dos hospitais também foi colocada de lado, pois os valores oferecidos estão abaixo do mercado. Sobre o Ulbra Saúde, hoje com 60 mil usuários, Ziemer reforçou que a venda está comprometida, pois o plano foi entregue pela gestão anterior como garantia de uma dívida, no valor de R$ 140 milhões.
Questionado sobre a situação dos médicos prestadores de serviço, o novo reitor ressaltou que um trabalho de reestruturação está sendo feito, por uma empresa contratada, o que vai possibilitar dados sobre o real número dos profissionais que ainda atuam e os valores devidos. Antes da crise, mais de mil médicos estavam ligados à universidade, sendo que mais de 80% por meio de empresas. Na semana passada, os salários foram pagos aos de carteira assinada, mas os prestadores continuam sem receber, alguns desde outubro de 2008. (Redação: Assessoria de Imprensa do Simers)
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