29/05/2009 14:42
- ULBRA CANOAS
Reitor fala aos funcionários da saúde
Ocorreu, na tarde de 29.05, a fala do reitor Marcos Fernando Ziemer aos colaboradores que atuam no complexo hospitalar e no Plano ULBRA Saúde. Cerca de 500 funcionários ouviram do reitor um agradecimento pela dedicação e profissionalismo demonstrados desde o início da crise da Instituição. "Sabemos da angústia que vocês ainda estão vivendo, e conhecemos a importância do seu trabalho e a qualidade do atendimento que prestam à comunidade", asseverou.
Ziemer destacou que ainda não há definição da situação tanto dos hospitais como do Plano ULBRA Saúde devido à complexidade das negociações que envolvem o aporte de recursos para o seu pleno funcionamento. Após explicar a situação financeira em que a ULBRA se encontra, relatada anteriormente para os professores e funcionários da educação, Marcos Ziemer focou as informações na área da saúde. "A situação da ULBRA não é simples, é delicada, e o tempo que se leva para encontrar soluções é maior do que o tempo que gostaríamos de esperar. Vamos precisar da colaboração, compreensão e paciência de todos vocês para prosseguirmos", afirmou. Ziemer disse que a Reitoria e o Comitê Gestor de Crise estão realizando negociações com as prefeituras de Canoas e Porto Alegre e com os governos estadual e federal, mas explicou que quando envolve recurso público e relações políticas tudo é mais demorado. Confirmou que ainda há uma negociação com a Santa Casa para uma parceria de co-gestão, mas nada está definido. "Nós colocamos em todas as negociações a solicitação de manutenção dos empregos dos nossos colaboradores", garantiu.
Sobre o Plano de Saúde, o reitor informou que a carteira poderá ser vendida no caso de não ser possível obter os recursos necessários para a sua recuperação, que significa prestar o atendimento que é de direito dos associados. Também informou que tem relatórios atualizados de cada unidade ambulatorial. "Estamos perdendo clientes e os recebíveis já foram colocados como garantia na operação da empresa Resul. A situação é complexa, mas temos esperança que vamos resolvê-la, porém no tempo que for necessário. Queremos contar com vocês nesse processo. Sabemos que é difícil pedir-lhes mais paciência do que já tiveram até aqui. Os convido para realizarmos juntos essa reconstrução, e no futuro vamos aprender algo com tudo isto", afirmou Ziemer.
Enfatizando que o projeto de saúde da ULBRA tem uma importância incontestável, o reitor lembrou as inúmeras vidas que estão sob a responsabilidade direta dos gestores e funcionários. "Sabemos desse compromisso, mas hoje não podemos lhes afirmar que temos a solução concreta. Aceitamos o desafio de gerir esta instituição porque acreditamos nesse projeto e temos confiança e fé em Deus que vamos recolocar a ULBRA no seu rumo. Em alguns meses poderemos nos reunir novamente para conversarmos sobre uma nova realidade", afirmou a todos.
Ao final, o reitor respondeu alguns questionamentos e foi solicitado a manter o canal de comunicação com os funcionários, que pediram para serem informados do andamento das negociações com mais frequência. Ele ainda afirmou que assinou documento garantindo a remuneração aos funcionários dos hospitais fechados e autorizando-os a aguardarem em casa o desenrolar da situação.
Acompanharam o reitor à mesa, o vice-reitor Valter Kuchenbecker, e os integrantes do Comitê Gestor de Crise José Luiz Andrade Duizith e Erivaldo Diniz de Brito.
Ziemer destacou que ainda não há definição da situação tanto dos hospitais como do Plano ULBRA Saúde devido à complexidade das negociações que envolvem o aporte de recursos para o seu pleno funcionamento. Após explicar a situação financeira em que a ULBRA se encontra, relatada anteriormente para os professores e funcionários da educação, Marcos Ziemer focou as informações na área da saúde. "A situação da ULBRA não é simples, é delicada, e o tempo que se leva para encontrar soluções é maior do que o tempo que gostaríamos de esperar. Vamos precisar da colaboração, compreensão e paciência de todos vocês para prosseguirmos", afirmou. Ziemer disse que a Reitoria e o Comitê Gestor de Crise estão realizando negociações com as prefeituras de Canoas e Porto Alegre e com os governos estadual e federal, mas explicou que quando envolve recurso público e relações políticas tudo é mais demorado. Confirmou que ainda há uma negociação com a Santa Casa para uma parceria de co-gestão, mas nada está definido. "Nós colocamos em todas as negociações a solicitação de manutenção dos empregos dos nossos colaboradores", garantiu.
Sobre o Plano de Saúde, o reitor informou que a carteira poderá ser vendida no caso de não ser possível obter os recursos necessários para a sua recuperação, que significa prestar o atendimento que é de direito dos associados. Também informou que tem relatórios atualizados de cada unidade ambulatorial. "Estamos perdendo clientes e os recebíveis já foram colocados como garantia na operação da empresa Resul. A situação é complexa, mas temos esperança que vamos resolvê-la, porém no tempo que for necessário. Queremos contar com vocês nesse processo. Sabemos que é difícil pedir-lhes mais paciência do que já tiveram até aqui. Os convido para realizarmos juntos essa reconstrução, e no futuro vamos aprender algo com tudo isto", afirmou Ziemer.
Enfatizando que o projeto de saúde da ULBRA tem uma importância incontestável, o reitor lembrou as inúmeras vidas que estão sob a responsabilidade direta dos gestores e funcionários. "Sabemos desse compromisso, mas hoje não podemos lhes afirmar que temos a solução concreta. Aceitamos o desafio de gerir esta instituição porque acreditamos nesse projeto e temos confiança e fé em Deus que vamos recolocar a ULBRA no seu rumo. Em alguns meses poderemos nos reunir novamente para conversarmos sobre uma nova realidade", afirmou a todos.
Ao final, o reitor respondeu alguns questionamentos e foi solicitado a manter o canal de comunicação com os funcionários, que pediram para serem informados do andamento das negociações com mais frequência. Ele ainda afirmou que assinou documento garantindo a remuneração aos funcionários dos hospitais fechados e autorizando-os a aguardarem em casa o desenrolar da situação.
Acompanharam o reitor à mesa, o vice-reitor Valter Kuchenbecker, e os integrantes do Comitê Gestor de Crise José Luiz Andrade Duizith e Erivaldo Diniz de Brito.
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